sexta-feira, outubro 30, 2009

Hamilton lidera 1º treino em Abu Dhabi

Belíssimas paisagens, tecnologia de ponta e uma pista que não proporciona disputas, com raríssimos pontos de ultrapassagem. Em suma, este é o novíssimo circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi, que recebe neste fim de semana a última prova da temporada 2009 da F-1.

No primeiro treino livre, realizado hoje, logo pela manhã, o inglês Lewis Hamilton foi o mais rápido. Com o carro da McLaren, o campeão de 2008 registrou a melhor de suas passagens em 1min43s939milésimos, superando em menos de um décimo de segundo o campeão antecipado da temporada Jenson Button, segundo colocado com a Brawn GP.

Travando a disputa pelo vice-campeonato mundial, Sebastian Vettel saiu na frente de Rubens Barrichello. O alemão da Red Bull registrou o terceiro tempo da sessão, sendo logo seguido por Rubinho, que com a Brawn, foi o quarto mais rápido. A expectativa para o fim de semana é que, por se tratar de uma pista que é praticamente um circuito de rua, a vantagem em termos de desempenho em Abu Dhabi fique justamente com a Brawn e com a McLaren.

Vale a pena lembrar que o time de Ross Brawn saiu vitorioso nas provas de Mônaco e Valência, enquanto que a equipe de Lewis Hamilton venceu nas ruas de Cingapura. Logo mais, a partir das 11h, acontece o segundo treino livre para o GP de Abu Dhabi, prova que marca a estreia dos Emirados Árabes Unidos na Fórmula 1.

Prova de Abu Dhabi marca despedidas na F1

Abu Dhabi estreia oficialmente na F1 nesta sexta-feira. Para ser mais exato, a partir das 7 horas da manhã, no horário de Brasília, quando acontece o primeiro treino livre no luxuoso e bem projetado circuito de Yas Marina.

A prova, que definirá apenas o vice-campeão da temporada, será especial por outra razão. Poucas vezes nos 60 anos de história da F-1 se viu uma corrida marcada por tantas despedidas. Na equipe campeã, a Brawn GP, Rubens Barrichello tem tudo para fazer sua última prova pelo time, se transferindo para a Williams em 2010. O time de Sir Frank Williams, por sinal, também terá algumas baixas. Nico Rosberg e Kazuki Nakajima não seguirão no time, que definirá na próxima segunda-feira o alemão Nico Hulkenberg, campeão da Gp2, como o companheiro de Rubinho no ano que vem.

Bicampeão da categoria, o espanhol Fernando Alonso se despede pela segunda vez da Renault. No próximo ano, o piloto será o companheiro de Felipe Massa na equipe Ferrari. E o time italiano também terá despedidas. Campeão mundial em 2007, Kimi Raikkonen está de malas prontas após defender a equipe por três temporadas. No entanto, Kimi ainda não tem destino definido, apesar dos boatos indicarem McLaren e Toyota como os rumos mais certos.

A corrida na capital Abu Dhabi também pode representar a última da carreira de Giancarlo Fisichella, uma vez que o piloto será test driver da scuderia de Maranello no ano que vem. Pelos lados da Toyota, Jarno Trulli e Timo Glock não terão seus contratos renovados e na BMW Sauber, que encerrará atividades logo após a prova, seus dois pilotos estarão de casa nova em 2010. Robert Kubica passa a ser o piloto número 01 da Renault, enquanto Nick Heidfeld pode surpreender e surgir no segundo carro da McLaren.

Na Fórmula Truck, Roberval vence etapa de Santa Cruz do Sul

O paulista Roberval Andrade dominou a etapa de Santa Cruz do Sul da Fórmula Truck, disputada neste domingo na seletiva pista gaúcha. O piloto da Scania largou na pole-position, liderou de ponta a ponta e venceu mais uma vez na temporada. Multicampeão da categoria, Wellington Cirino fechou em segundo, com Beto Monteiro em terceiro.


A polêmica da etapa ficou por conta da desclassificação de Renato Martins, acusado de bater propositalmente em Leandro Reis, tirando o piloto da prova. No entanto, a Volkswagen, equipe de Renato, acusou Reis de ter empurrado Felipe Giaffone para fora da pista. Com isso, o goiano foi punido por manobra antidesportiva.


Alheio a isso, Giaffone fez grande prova de recuperação. Após problemas no treino classificatório de sábado, o piloto da Volks largou apenas em 20º. No entanto, com ritmo forte, o paulista veio ganhando posições e finalizou a prova em quarto, recuperando a liderança do campeonato. Em contrapartida, Valmir Benavides, também da Volkswagen, que liderava a competição, não foi além do 19º lugar e agora, aparece um ponto atrás de Giaffone na classificação do campeonato.


José Maria Reis foi o quinto, enquanto Fred Marinelli terminou na sexta posição. O sétimo lugar da prova foi de Fabiano Brito, com Adalberto Jardim em oitavo. Danilo Dirani e Vignaldo Fízio completaram os dez melhores da prova.

Maurício quebra jejum e volta a vencer na Stock Car

Ricardo Maurício quebrou um jejum que já durava quase um ano e voltou a vencer na Stock Car. Fazendo uso do talento e da sorte, o atual campeão da categoria venceu neste domingo a 9ª do campeonato, disputada no Autódromo Internacional Raul Boesel, em Pinhais, no Paraná, prova que marcou a abertura da fase de playoffs que definirá o campeão da temporada.

Partindo de trás do grid, Ricardinho fez excelente corrida de recuperação. Após o segundo pit stop, ganhou posições e já era terceiro. No entanto, um toque entre o líder Allam Khodair e o pole position Ricardo Zonta abriu caminho para Maurício. Khodair perdeu posições e no final abandonou. Já Zonta sofreu punição pela batida. E Ricardinho foi alçado ao primeiro lugar.

Esta foi a primeira vitória de Ricardo Maurício na temporada, o que fez aumentar o recorde de vencedores no ano. Agora, após nove etapas disputadas, a Stock Car apresenta nove vencedores diferentes. Ricardo Sperafico surpreendeu, chegando na segunda posição, sendo seguido pelo bicampeão Cacá Bueno, que fechou o pódio em terceiro. No campeonato, Cacá manteve a ponta, seguido de perto por Maurício e por Thiago Camilo. A Stock Car volta no dia 08 de novembro, com a etapa de Brasília, no Distrito Federal.

quinta-feira, outubro 29, 2009

Rossi garante 9º título mundial

Não tem para ninguém. No mundo da motovelocidade, Valentino Rossi é quem dá as cartas. Neste domingo, o italiano da Yamaha garantiu a conquista antecipada de seu nono título mundial, o sétimo na categoria principal. Na verdade, Rossi não teve vida fácil. Após estabelecer a pole position para o GP da Malásia, disputado no circuito de Sepang, Vale perdeu várias posições. Seu único rival na luta pelo título, o espanhol Jorge Lorenzo, também teve problemas, e partiu da última posição. No entanto, bastaram algumas voltas para que ambos estivessem no pelotão da frente lutando pelas primeiras posições.

Com a queda de Andrea Dovizioso, Rossi chegou ao terceiro lugar, deixando a quarta posição para Lorenzo. E foi com esse resultado que o Doutor da motovelocidade garantiu mais um título mundial. A vitória em Sepang ficou com o australiano Casey Stoner, da Ducati, seguido pelo espanhol Dani Pedrosa, da Honda, o segundo colocado.

sexta-feira, outubro 23, 2009

Abu Dhabi estreia na Fórmula 1

Nos últimos anos, a Fórmula 1 vem dando sequência a um movimento inevitável. Diante de um mercado europeu em crise, a categoria viu no mercado asiático a solução para seguir crescendo, dando de “ombros” para os problemas econômicos do velho continente. Foi assim que países como Malásia, Bahrein e China passaram a receber a Fórmula 1, em circuitos luxuosos, cheios de requinte e com tecnologia de ponta. E no próximo fim de semana, os Emirados Árabes Unidos, situados no Golfo Pérsico, passam a integrar esta lista. A capital Abu Dhabi, cidade mais rica do país, abrigará um circuito com 5,5km, denominado Yas Marina. Desenhado pelo renomado Hermann Tilke, a pista deixará equipes e pilotos boquiabertos por sua beleza e peculiaridades.

O circuito apresenta um parque temático da Ferrari, uma marina e um hotel de luxo que passa por cima da pista. A reta, com cerca de 1,2km, será a maior da Fórmula 1 moderna. O circuito ainda surpreende por outras curiosidades. A saída dos boxes, por exemplo, dá num túnel sob a pista. Já uma das curvas tem a área de escape passando por baixo da arquibancada. Por fim, a corrida terá início às 17h locais, começando com luz natural. No entanto, com a obrigatoriedade de que sejam percorridos os tradicionais 300 km, parte das 55 voltas previstas serão disputadas já com luz artificial. O objetivo é fazer algo novo, nunca visto antes: uma corrida que começa com sol e termina de noite.

Em 2007, vários pilotos (entre eles, Felipe Massa, Kimi Raikkonen, Fernando Alonso e Nelsinho Piquet) participaram de demonstrações nas ruas de Abu Dhabi. No entanto, quase ninguém viajou durante os dois últimos anos para acompanhar as obras. Os pilotos deverão começar a chegar aos Emirados Árabes na segunda (26) ou terça-feira (27), para se ambientarem com o clima e o fuso horário. Além disso, as ações de marketing serão intensas, ainda mais para um evento de tal magnitude, que além de tudo, encerra uma das temporadas mais agitadas da história da Fórmula 1.

Todt, um vitorioso fora das pistas

O resultado confortável das eleições desta sexta-feira que valeu a Jean Todt a cadeira de presidente da FIA consolida a carreira do dirigente que comandou o período de maior sucesso de uma equipe na história da Fórmula 1. Depois de conquistar diversos títulos no comando dos times da Peugeot e da Ferrari, o francês de 63 anos alcança o ápice ao garantir o comando da Federação Internacional de Automobilismo pelos próximos quatro anos.

Todt iniciou sua vida no automobilismo em 1966, quando assumiu o posto de co-piloto. Nesta época, o francês conquistou um Mundial de Construtores do Mundial de Rali com a Talbot-Lotus. Em 82, deixou os carros para assumir o cargo de diretor de automobilismo da Peugeot, quando criou a equipe Peugeot-Talbot. Sob o seu comando, o time venceu dois Mundiais de Construtores e dois de pilotos, além de garantir quatro conquistas do rali Paris-Dacar. Ainda na Peugeot, comandou as conquistas do Mundial de Sports Cars em 1992, além de duas vitórias nas 24 Horas de Le Mans, em 1992 e 93.

No entanto, foi a partir do momento que ingressou na Ferrari que Todt teve as maiores glórias de sua carreira. O dirigente chegou à Ferrari em 93 e assumiu o cargo de diretor geral da divisão de corridas da escuderia de Maranello. Anos mais tarde, contratou o alemão Michael Schumacher. A partir daí, o time venceu 98 GPs e somou um total de 13 títulos entre pilotos e construtores, culminando com um hexacampeonato entre os times de 1999 a 2004, além do pentacampeonato de Schumacher.

Jean Todt é o novo presidente da FIA

A Federação Internacional de Automobilismo tem um novo presidente. Em um resultado já esperado, o francês Jean Todt derrotou sem dificuldades o finlandês Ari Vatanen na eleição realizada para escolher o substituto do inglês Max Mosley no comando da FIA. Na votação realizada nesta sexta-feira, durante a Assembleia Geral da entidade, em Paris, o francês ganhou o mandato de quatro anos com 135 votos, pouco mais de 70% da preferência, contra 49 votos do finlandês.

Falando como novo presidente da Federação, Todt afirmou que a conduta de sua equipe será baseada no consenso e não no confronto. O ex-dirigente da Ferrari afirmou que a intenção é de ajudar a desenvolver a F1, o que certamente beneficiará todos que estão envolvidos, desde os times até os torcedores. Todt ainda deixou claro que como a FIA é o regulador de um esporte altamente competitivo e tecnicamente complexo, será estabelecido um júri disciplinar independente para investigar violações das regras e recomendar as mais apropriadas medidas.

Jean Todt, que por mais de uma década foi chefe de equipe da Ferrari, era o candidato da situação, com o apoio de Max Mosley e Bernie Ecclestone. O francês é visto por algumas equipes como uma alternativa a Mosley, sem contar, no entanto, com o perfil centralizador do atual presidente, que não goza de um bom diálogo com muitos times.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Di Grassi perto de acerto com Manor

O brasileiro Lucas Di Grassi está cada vez mais próximo de fechar um contrato com a equipe Manor para estrear em 2010 na Fórmula 1. Em entrevista à revista "Autosport" nesta quinta-feira (22), o piloto admitiu que está em negociação com o time inglês, mas explicou que também aguarda por uma decisão da Renault a respeito da vaga como companheiro de Robert Kubica para a próxima temporada.

Di Grassi afirmou que, no momento, tudo parece bem encaminhado, e garantiu que sua situação deverá ficar mais clara assim que o Mundial for encerrado, no dia 1º de novembro, data do GP de Abu Dhabi, a última etapa do campeonato. Lucas reafirmou que seu comprometimento atual é mesmo com a Renault. O piloto tem contrato com a equipe francesa como piloto de testes até o fim do ano, e vai realizar um dos testes agendados pelo time para os pilotos novatos ao final da temporada.

Apesar da gratidão à Renault, Di Grassi vê com bons olhos a chance de correr pela Manor, tanto que entre as equipes novatas, o piloto considera que o time inglês tem a oferta mais atraente para uma possível estreia na categoria. O brasileiro afirmou que os ingleses têm o melhor pacote possível das novas equipes, tanto em termos técnicos como de marketing e financeiros, o que enche de seriedade o projeto. Por fim, Lucas afirmou que no momento, tem 70% de chances de estrear na F1 em 2010 e que espera aumentar este número nas próximas semanas.

Loeb desiste de correr em Abu Dhabi

Pentacampeão Mundial de Rali, o francês Sébastien Loeb viu sua intenção de participar do GP de Abu Dhabi de F-1 ser prejudicada pela falta da superlicença para correr na categoria. Desta forma, o piloto, que almejava disputar a prova pela equipe Toro Rosso, afirmou ter desistido de maneira definitiva do sonho de disputar um GP.

Após fazer um teste no início do ano pela equipe Red Bull, Sebastien recebeu o convite para disputar uma corrida pela Toro Rosso e diante da oportunidade única na vida, tratou de aceitar. No entanto, sem a superlicença, que é uma autorização emitida pela FIA que permite ao piloto disputar o Mundial de F1, Loeb ficou de fora e não vê como conseguir tal autorização sem a devida preparação e os testes necessários.

O maior empecilho de Loeb para correr na F1 é o fato de disputar ao mesmo tempo o Mundial de Rali, também organizado pela FIA. Comprometido com a montadora Citroen, o francês não poderia simplesmente abandonar o time. Diante disso, a alegação de Loeb para participar da prova era de que a F-1 já definiu seu campeão no último domingo, em Interlagos, e o Mundial de Rali fará o mesmo neste fim de semana, no Rali da Grã Bretanha, em que o próprio Loeb e o finlandês Mikko Hirvonen lutam pela taça. Em suma, o GP de Abu Dhabi de F1, que acontece apenas na próxima semana, não afetaria em nada a participação do francês no Rali. No entanto, sem a licença para correr, a Citroen tirou um problema da cabeça e Loeb volta a se concentrar somente em conquistar seu sexto título mundial.

quarta-feira, outubro 21, 2009

Dirigente da Renault alfineta Alonso

Após dois títulos mundiais, o espanhol Fernando Alonso disputará em Abu Dhabi sua última prova pela equipe Renault e se despedirá do time pela segunda vez, uma vez que ao fim de 2006, Alonso deixou a escuderia para correr pela McLaren. Agora, o bicampeão deixará a equipe chefiada por Bob Bell para correr em 2010 pela Ferrari, tendo Felipe Massa como companheiro de time.

E como em toda despedida, as opiniões são as mais diversas possíveis. Nesta quarta-feira, Jean-Pierre Laurent, presidente da Renault na Espanha, afirmou que Alonso deve aproveitar estes últimos dias para agradecer por tudo que a equipe fez por ele. Segundo Laurent, o piloto asturiano deve tudo o que é na F1 ao time francês.

O dirigente declarou também que Alonso deve esperar por dificuldades no seu início na Ferrari, uma vez que o time italiano não lutou pelo título deste ano. Por fim, Laurent fez questão de elogiar a chegada de Robert Kubica, a quem classificou como o “segundo melhor piloto de todos”, em clara alusão ao ainda número 01 do time, Fernando Alonso.

Toyota rejeita contraproposta de Kimi

O sonho da equipe Toyota de ter um campeão mundial em um de seus carros na próxima temporada parece ter ido por água abaixo. Nesta quarta-feira (21), John Howett, presidente da divisão automobilística da montadora, afirmou que as negociações com Kimi Raikkonen simplesmente acabaram por conta das altas exigências salariais do finlandês.

Em entrevista à revista suíça "Motorsport Aktuell", Howett garantiu que a contraproposta feita por Kimi era uma cifra muito alta para o time. O dirigente afirmou que Raikkonen confirmou ter duas opções para 2010, e que agora, a Toyota vai aguardar pelo desdobramento das negociações. Raikkonen é apontado como possível piloto da McLaren em 2010, mas estaria sendo barrado por Lewis Hamilton, que tem poder de veto na decisão sobre seu companheiro de time.

Segundo a publicação suíça, Raikkonen recebe € 25 milhões por ano da Ferrari, cerca de R$ 65 milhões e o empresário do piloto estaria exigindo que Kimi receba o mesmo valor de McLaren ou Toyota. No caso do finlandês realmente não ser aceito por Hamilton, uma redução nos rendimentos seria a solução para Kimi correr pela Toyota no próximo ano.

terça-feira, outubro 20, 2009

Toyota oferece contrato a Raikkonen para 2010

Presidente da divisão automobilística da Toyota, John Howett admitiu nesta terça-feira que o time japonês ofereceu a Kimi Raikkonen um contrato para a próxima temporada. De forma clara, Howett afirmou que a equipe colocou sobre a mesa de reunião o quanto pode pagar para Kimi e considera que se trata de uma oferta séria no atual mercado.

Howett acrescentou que considera genuína a idéia de trabalhar bem como Kimi e dar ao finlandês um carro que seja rápido, da forma que ele deseja. Raikkonen será substituído na equipe Ferrari em 2010 pelo bicampeão Fernando Alonso. O finlandês ainda não decidiu seu futuro, e uma volta à McLaren parecia o mais provável. No entanto, rumores na imprensa especializada apontam que o inglês Lewis Hamilton estaria barrando uma possível contratação de Raikkonen, com receio de perder parte da atenção do time.

O maior problema num possível acordo de Kimi com a Toyota é que o campeão mundial de 2007 deseja um carro competitivo para o ano que vem e a Toyota jamais ganhou uma corrida sequer desde que entrou na categoria, em 2002. No entanto, na ânsia de derrubar tal desconfiança que ronda o time, John Howett insinuou no mês passado que a vitória tão desejada ainda não chegou porque a Toyota não tem um piloto de ponta, em clara crítica a Jarno Trulli e Timo Glock, dupla titular do time nas duas últimas temporadas.

Barrichello revela segredos da Brawn

O brasileiro Rubens Barrichello revelou que poderia não ter completado a temporada 2009 da F1. O piloto afirmou em entrevista ao programa "Bem, Amigos", do SporTV, que no seu contrato com a Brawn GP estavam previstas apenas quatro corridas no ano. Em suma, a partir do GP da Espanha, no início do mês de maio, o brasileiro poderia ser substituído por qualquer outro piloto que levasse algum patrocínio para o time.

Barrichello ainda explicou que no acordo feito com Ross Brawn, ficou combinado que os pilotos teriam um salário, além de remuneração por cada ponto ganho no ano. No entanto, ficou definido que o limite para pagamento seria apenas de 25 pontos. Ou seja, passando disso, quem se dava bem seria somente o time. Com isso, brasileiro, que até o momento soma 72 pontos no campeonato, garantiu seus vencimentos com apenas os 25 pontos somados no início do ano.

Ainda lutando pelo vice-campeonato mundial, Rubinho desconversou sobre 2010, mas ressaltou que conversou sobre futuro com a Brawn no fim de semana do GP do Brasil. Os rumores apontam que Barrichello já teria assinado com a equipe Williams, visando a próxima temporada. No entanto, o brasileiro se limitou a dizer que tem boas chances de se manter na Brawn ou de se transferir para outras equipes com quem tem conversado.

O novo campeão Jenson Button

Durante exatas nove temporadas, Jenson Button trabalhou muito para comprovar sua imagem de promessa do automobilismo mundial, sustentada durante muitos anos pela imprensa inglesa. Jenson estreou na categoria em 2000, pela Williams, e no auge de sua inexperiência, fez poucas e boas. É bem verdade que com somente 20 anos, o piloto já demonstrava grande velocidade, mas a primeira impressão do time de Frank Williams foi de que Button era apenas mais um piloto rápido e inconstante e como resultado disso, veio a demissão.

Após temporadas muitos ruins pela Benetton e pela sucessora Renault, Button ganhou nova chance pela BAR. Em 2004, o time inglês, que anos mais tarde viria a dar origem à Honda, teve sua melhor temporada. Naquela ocasião, Jenson ficou em terceiro lugar no mundial, atrás somente do campeão Michael Schumacher e do vice Rubens Barrichello.

Passada a boa fase, Button amargou três anos terríveis pela Honda. Fora a primeira vitória, no GP da Hungria de 2006, o inglês não teve motivos para comemorar mais nada e no fim do ano passado, veio a notícia de que a equipe havia acabado. No entanto, como num excelente roteiro de filme hollywoodiano, o time ressurgiu das cinzas sob a liderança de Ross Brawn, manteve a dupla de pilotos, com Rubinho e Button e de quebra, deu aos pilotos um carro competitivo, o melhor do grid. Passadas 16 provas, a novata Brawn GP garantiu em Interlagos o título de construtores e Button, de forma inimaginável, garantiu o título de campeão mundial de Fórmula 1, com seis vitórias no ano. O mundo realmente dá voltas, muitas voltas, e Button é mais uma prova viva disso.

Webber vence em Interlagos, enquanto Button garante o título mundial

O circuito de Interlagos teve o privilégio de receber pela quinta vez consecutiva a decisão do título Mundial de Fórmula 1. E pela segunda vez, com um brasileiro na luta. Com o carro nº 23 da Brawn GP, Rubens Barrichello mantinha o sonho do Brasil de derrubar o jejum de 18 anos sem títulos na categoria, desde o último campeonato vencido por Ayrton Senna, em 1991, correndo pela McLaren.

A fantástica pole position, conquistada no sábado da corrida, debaixo de um verdadeiro dilúvio alimentou as esperanças da torcida. No entanto, com um olhar mais atento, foi possível notar que Barrichello tinha o carro mais leve do grid, o que o obrigava a fazer uma corrida sem erros, forçando o ritmo do começo ao fim, para não ser ameaçado pelo favorito, Mark Webber, da Red Bull.

Num campeonato em que começou líder desde a primeira prova, na Austrália, Jenson Button teve uma atuação brilhante em Interlagos. Largando em 14º, foi extremamente beneficiado logo na primeira volta, diante do enrosco de Kovalainen e Fisichella e da batida que envolveu Trulli, Sutil, além do espanhol Fernando Alonso. Em uma só volta, Button já aparecia em nono e pela frente, tinha o desafio de ganhar posições para garantir a taça por antecipação. De forma arrojada, o inglês, vencedor de seis corridas no ano, forçou ultrapassagens, disputou posições e no meio da prova já aparecia na sexta posição.

Por sua vez, Barrichello - sem o rendimento esperado - sustentava a 3ª posição, já longe do líder Mark Webber. Mas, um pneu furado, a menos de 10 voltas do fim, representou o fim das chances de vitória e título de Rubinho. Obrigado a fazer uma terceira parada nos boxes, Barrichello voltou em oitavo, deixando Button em 5º lugar e com o campeonato nas “mãos”. Mark Webber conquistou a vitória, a segunda de sua carreira. Robert Kubica, com a surpreendente BMW Sauber, terminou em segundo, obtendo o primeiro pódio da equipe na temporada e o campeão de 2008, Lewis Hamilton, após fazer corrida de recuperação, terminou em terceiro, completando o pódio.

Ao fim da prova, com o título garantido, a festa foi toda de Jenson Button. Após 10 temporadas na Fórmula 1, o inglês, que era dado como acabado para o automobilismo no fim do ano passado, deu a volta por cima graças ao surgimento da Brawn, que com um bom carro e atuações surpreendentes, garantiu o título de Pilotos e de Construtores. Para Barrichello, com ou sem título, a impressão é de que o piloto renasceu diante da possibilidade de voltar a vencer na F-1. A expectativa para 2010 é de que, seja na Brawn ou na Williams, o brasileiro novamente será competitivo.

Notas para os pilotos: GP Brasil

1 – Mark Webber – 9,5 = Muito bem na classificação, teve excelente ritmo durante a prova, sempre acompanhando Barrichello de perto. Com a pista livre, consolidou sua liderança e venceu pela segunda vez na carreira.

2 – Robert Kubica – 9,0 = Grande piloto, teve brilhante atuação. Saindo da 8ª posição, se beneficiou de batidas para subir na classificação. Depois, apoiado num bom ritmo e na estratégia, alcançou a segunda posição. Primeiro pódio da equipe no ano.

3 – Lewis Hamilton – 8,5 = Largando em 17º, teve corrida complicada pela frente. Combativo, ganhou posições e no final, ainda recebeu de presente um inesperado lugar no pódio, devido ao pneu furado de Barrichello.

4 – Sebastian Vettel – 8,0 = Com atuação prejudicada no treino de sábado, também largou lá atrás, mas se recuperou durante a prova. Arriscando em todos os momentos, conseguiu a quarta posição e agora luta pelo vice-campeonato.

5 – Jenson Button – 10,0 =Apesar de ter o título nas mãos, abusou e arriscou em todos os momentos da prova, deixando o conservadorismo de lado. Largando em 14º, terminou em quinto e somou pontos que lhe garantiram o título de campeão do mundo.

6 – Kimi Raikkonen – 7,5 = Partindo na frente, teve início complicado. Primeiro, avariou o bico após toque com Mark Webber. Depois, nos boxes, viu seu carro virar uma “bola de fogo”, depois de ser atingido pelo combustível lançado do carro de Kovalainen. Na pista, se recuperou e terminou em sexto.

7 – Sebastian Buemi – 8,0 = O jovem suíço teve grande atuação. Andando forte desde os treinos de sexta, largou bem e se manteve entre os primeiros. No fim, terminou em sétimo, conquistando mais alguns pontos para a Toro Rosso.

8 – Rubens Barrichello – 7,0 = A pole de sábado foi fantástica. A primeira parte da prova, também mantinha a chance de vitória. Mas, o baixo rendimento do carro na segunda parte da corrida pôs por água a baixo o sonho de vencer em Interlagos. O pneu furado só sacramentou o resultado.

Barrichello conquista pole para GP do Brasil de F-1

Num dos melhores momentos do fim de semana, Rubens Barrichello comemora a pole position para o GP do Brasil de F1. Em treino com quase três horas de duração, brasileiro soube lidar melhor com a chuva e parte novamente na primeira posição em Interlagos.

Alonso surpreende e fecha dia na frente

No finzinho do treino, Fernando Alonso surpreendeu e registrou o melhor tempo da segunda sessão de treinos livres visando o GP do Brasil de F-1, 16ª etapa do Mundial. A bordo da Renault e seguramente com algumas gotas de gasolina no tanque, Alonso estabeleceu o melhor tempo da sessão em 1min12s314, superando em apenas 0s043 o suíço Sebastian Buemi, que com a Toro Rosso, fez o segundo tempo.

Na luta pelo título, Rubens Barrichello voltou a levar vantagem sobre o companheiro de equipe Jenson Button. Rubinho fez o terceiro tempo, seguido por Mark Webber, o quarto mais veloz com o carro da Red Bull. Já o líder Button ficou com a quinta posição. Ainda sonhando com o título, Sebastian Vettel não foi além da 7ª posição.

A McLaren decepcionou no segundo treino. Após uma primeira sessão regular, o time inglês fez apenas o 10º tempo com Lewis Hamilton e a 17ª marca com Heikki Kovalainen. Em pior situação, só mesmo a Ferrari, que não foi além do 18º posto com Kimi Raikkonen e da 20ª e última posição com Giancarlo Fisichella.

Webber lidera o 1º treino em Interlagos

Mark Webber liderou o primeiro treino livre visando o GP Brasil de Fórmula 1. Com o equilibrado carro da Red Bull, o australiano registrou o melhor tempo da sessão em 1min12s463milésimos. Na luta pelo título, Rubens Barrichello foi quem se saiu melhor. O brasileiro da Brawn GP fechou a manhã em Interlagos na segunda posição, seguido de perto pelo alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, o terceiro mais rápido.

Líder do Mundial, o inglês Jenson Button, que pode garantir o título já neste fim de semana, foi apenas o sétimo colocado. Prometendo lutar pela vitória no domingo, a McLaren fez treino regular, ao estabelecer o quarto e quinto tempos, respectivamente com Heikki Kovalainen e Lewis Hamilton.

Pelos lados da Ferrari, as coisas continuam difíceis. Kimi Raikkonen foi apenas o 10º mais rápido, enquanto Giancarlo Fisichella, que segue confirmando sua dificuldade em se adaptar ao carro do time italiano não foi além da 15ª posição. O segundo treino livre para o GP do Brasil de F1 acontece logo mais, a partir das 2 horas da tarde, em Interlagos.

quinta-feira, outubro 15, 2009

Massa: "Alonso sabia de tudo em Cingapura"

Felipe Massa voltou às pistas na última segunda-feira. O piloto completou quase 80 voltas no circuito de Fiorano, a bordo do modelo F2007. No entanto, apesar de estar apto para voltar a guiar, Massa não disputará os GP’s do Brasil e de Abu Dhabi. Tudo por precaução. O maior temor dos médicos seria para o risco de que um eventual acidente em uma destas corridas pudesse trazer algum problema para o processo de recuperação do piloto.

De fora das pistas, Massa almoçou nesta quarta-feira com jornalistas brasileiros, como parte das atividades extra-pista da corrida de Interlagos. E entre as muitas conversas, Massa deu sua opinião sobre a armação da equipe Renault no GP de Cingapura de 2008. Sem pensar duas vezes, Felipe foi enfático ao afirmar que tem 100% de certeza que Fernando Alonso sabia de toda a trapaça arquitetada pela equipe francesa, que tinha como objetivo a vitória do espanhol nas ruas de Cingapura. A verdade é que Massa ainda está com aquela corrida engasgada na garganta, ainda mais por saber que aquele resultado lhe prejudicou bastante na luta pelo Mundial do ano passado.

No entanto, Alonso será o companheiro de Massa na equipe Ferrari a partir de 2010. E receber o espanhol com este tratamento em nada ajudará na construção de algo positivo entre ambos. Pensando nisso, a Ferrari prontamente emitiu um comunicado, dizendo que Massa tem plena consciência que Alonso não teve nenhuma participação no caso de Cingapura, uma vez que o espanhol foi absolvido pelo Conselho Mundial da Fia. Em outras palavras, a escuderia italiana quer que Massa pare de falar deste assunto e que se concentre em trabalhar junto com Alonso para que a Ferrari volte a ocupar no próximo ano o posto de equipe nº 01 da Fórmula 1.

quarta-feira, outubro 14, 2009

Williams anuncia fim de acordo com Toyota

Algo que já era aguardado foi confirmado oficialmente nesta quarta-feira (14). Após três anos de parceria, a equipe Williams anunciou o encerramento do acordo de fornecimento de motores com a Toyota. A equipe inglesa não revelou quem vai substituir os nipônicos com o equipamento em 2010, dizendo que fará um novo anúncio em breve. No entanto, os boatos apontam que os motores Renault e Cosworth são considerados favoritos na disputa.

Em um comunicado distribuído à imprensa, a Williams apenas disse que estava encerrando a parceria, enquanto o chefe Frank Williams agradeceu aos japoneses pelo apoio num momento de grande dificuldade que a equipe atravessou nas últimas temporadas. Além disso, Frank ressaltou que a Toyota sempre respeitou a independência do time e que providenciou um produto de padrão técnico superior.

Por sua vez, a Toyota emitiu comunicado destacando que a decisão de não renovar o acordo — que já havia sido estendido no início de 2009 — foi da própria Williams. O diretor Tadashi Yamashina elogiou a Williams pelo trabalho feito durante a parceria e ressaltou que as duas empresas se beneficiaram durante os três anos de acordo. A notícia reforçou as especulações de que a Toyota pode anunciar em breve sua saída da F1. Até o momento, o time não tem contrato com nenhum piloto para 2010 e o cenário indica que a equipe pode tomar o mesmo caminho de Honda e BMW.

Barrichello torce por sol no GP Brasil

O piloto Rubens Barrichello foi a grande estrela da já tradicional entrevista coletiva que a Bridgestone promove anualmente na semana do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. No encontro, realizado nesta terça-feira em São Paulo, o que se viu foi um Barrichello ultra-confiante, maduro e que revelou estar vivendo o melhor momento de sua carreira.

O brasileiro confirmou que está em negociação para se manter na Fórmula 1 em 2010, e que suas maiores chances permanecem na Brawn GP e também na equipe Williams. Rubinho ressaltou por diversas vezes que no momento, não tem nada assinado com nenhum dos times e destacou que depois de ficar desempregado no final do ano passado, hoje a situação é muito diferente, o que lhe permite negociar junto às equipes, visando um carro vencedor para o ano que vem.

Sobre suas chances no GP do Brasil, que será disputado no próximo domingo (18) em Interlagos, Barrichello disse que independente de qualquer coisa, sua meta é vencer “em casa”, para levar o campeonato em aberto para a etapa de Abu Dhabi. Sobre o rendimento do carro em Interlagos, o piloto se disse confiante. No entanto, acredita que antes dos treinos livres de sexta-feira seja difícil apontar algo com absoluta certeza. Com relação a possibilidade de chuva para a corrida, Barrichello explicou que diante da luta pelo campeonato, a torcida seria por tempo seco. Durante o Mundial, em todas as corridas com chuva, a Red Bull, do alemão Sebastian Vettel, foi mais competitiva do que os carros da Brawn de Button e Rubinho.

terça-feira, outubro 13, 2009

Rosberg desconversa sobre 2010

Bastante cotado para assumir o lugar de Rubens Barrichello na Brawn GP em 2010, o alemão Nico Rosberg preferiu não falar sobre seu futuro para a próxima temporada. O atual piloto da Williams admitiu nesta terça-feira que ainda não tem contrato para o ano que vem e apenas deixou claro que o Mundial de 2009 foi importante em sua carreira, pois conseguiu resultados expressivos que servirão para "lhe garantir um lugar competitivo" no Mundial do próximo ano.

Em coletiva à imprensa realizada em São Paulo, Rosberg foi categórico e disse que a notícia da contratação de Barrichello pela equipe Williams “não passa de um rumor”. Sobre uma eventual ligação de seu futuro com a Mercedes-Benz, o alemão assegurou que tais informações também são apenas especulações.

Nico afirmou que em 2009, a Williams lhe deu o melhor carro dos últimos quatro anos, o que foi fundamental para que sua confiança aumentasse e que os resultados enfim aparecessem. Com relação ao próximo ano, Rosberg apenas afirmou que com o bom trabalho desta temporada, espera conseguir um carro vencedor, que lhe dê a chance de disputar vitórias e títulos. No entanto, o alemão não garantiu que este lugar será novamente a equipe de Frank Williams.

Semana do GP Brasil começa agitada

No país do futebol, a única semana do ano em que o automobilismo ocupa posto de maior destaque no meio esportivo é justamente a do GP Brasil de Fórmula 1. Seguindo esta regra, o fim de semana e a segunda-feira de feriado foram cheias de novidades, surpresas e anúncios.

No domingo (11), o boato se tornou realidade e diversos meios de comunicação confirmaram que Rubens Barrichello assinou contrato com a equipe Williams para o Mundial do ano que vem. Após uma temporada de redenção pela Brawn GP, Rubinho não teve propostas para se manter no time inglês e como alternativa, firmou acordo com a equipe de Frank Williams para a temporada de 2010, com a opção de renovação para 2011.

Já nesta segunda-feira (12), o circuito de Fiorano marcou o retorno à Fórmula 1 de Felipe Massa. Dois meses e meio após o grave acidente sofrido nos treinos para o GP da Hungria, o brasileiro realizou ontem um dia de testes com o modelo F2007 da Ferrari, na pista particular do time italiano. Após percorrer nada menos do que 79 voltas, Massa afirmou empolgado que “se sente o mesmo cara de antes do acidente” e que não sentiu qualquer desconforto durante os treinos.

Por fim, aproveitando o embalo de anúncios e informações, a equipe Renault confirmou também nesta segunda-feira o nome de Romain Grosjean para a disputa do GP Brasil, neste fim de semana, em Interlagos. Desta forma, o brasileiro Lucas di Grassi, piloto reserva do time francês, terá de aguardar um pouco mais para enfim, estrear na Fórmula 1.

quinta-feira, outubro 08, 2009

Renault pode substituir Grosjean por Di Grassi

Os rumores já eram grandes, mas se tornaram ainda mais fortes nesta quinta-feira. De acordo com a revista alemã "Auto Motor und Sport", o brasileiro Lucas di Grassi, atual piloto de testes da equipe Renault, deverá substituir o francês Romain Grosjean a partir do GP do Brasil de Fórmula 1.
Ainda de acordo com a publicação alemã, a opção por Di Grassi está intimamente vinculada à saída do ex-chefe do time, Flavio Briatore. A nova direção da equipe, capitaneada por Bob Bell, teria a convicção de que Grosjean não será a melhor opção para o segundo carro do time na temporada de 2010. A Renault já anunciou nesta quarta-feira o polonês Robert Kubica como substituto do espanhol Fernando Alonso, de saída para a equipe Ferrari.

Estreando na F-1 em substituição ao brasileiro Nelsinho Piquet, Grosjean frustrou aqueles que o viam como uma grata promessa da GP2. Rápido, o francês não tem mostrado a consistência necessária e os resultados não tem aparecido. Enquanto Fernando Alonso continua fazendo milagres com o carro, conquistando até mesmo um pódio em Cingapura, Romain tem ficado sistematicamente nas últimas posições. Em Suzuka, no Japão, o francês terminou a prova a uma volta do vencedor, o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull.

Massa dará bandeirada em Interlagos

A organização do GP Brasil de F-1 confirmou nesta quarta-feira que o piloto Felipe Massa dará a bandeirada final na corrida, que será disputada no próximo dia 18, no circuito de Interlagos, em São Paulo. A Formula One Management enviou o convite para a Ferrari, que não viu problemas em liberar o piloto. Desta forma, Massa se tornará a mais nova personalidade nacional a dar a bandeira quadriculada no GP Brasil, se juntando a nomes como Pelé, em 2002 e a top model Gisele Bündchen, em 2004.

Além disso, já ficou definido que Massa estará nos boxes da equipe italiana durante todo o fim de semana do GP Brasil, trabalhando com os engenheiros, mecânicos e pilotos, no intuito de ajudar o time a repetir as vitórias dos três últimos anos. Massa venceu em Interlagos no ano passado e em 2006, enquanto Raikkonen ganhou em 2007.

Após dois dias de treinos exaustivos no simulador da Ferrari, Massa passará por exames junto à FIA nesta sexta-feira. Caso seja liberado, deverá realizar um teste na próxima segunda-feira com o modelo F2007, no circuito de Fiorano, na Itália. E caso tudo corra na normalidade, o retorno do brasileiro à Fórmula 1 deverá acontecer mesmo no GP de Abu Dhabi, etapa de encerramento da temporada, marcada para o dia 1º de novembro.

quarta-feira, outubro 07, 2009

Renault confirma Kubica para 2010

O anúncio esperado para ontem finalmente saiu: a Renault confirmou nesta quarta-feira (7) a contratação de Robert Kubica para a temporada 2010 do Mundial de Fórmula 1. O polonês terá a difícil tarefa de substituir o espanhol Fernando Alonso, anunciado pela Ferrari na semana passada.

Aos 24 anos de idade, e com uma vitória na categoria, Kubica volta à equipe de quem recebeu a chance de fazer seu primeiro teste na F1, na temporada de 2005 (veja foto abaixo). Naquela ocasião, o polonês ganhou um teste com o carro francês após ter conquistado o título da World Series. Porém, a Renault não ofereceu um contrato, e Kubica acabou parando na BMW Sauber, onde estreou no ano seguinte, conquistando um pódio logo em sua terceira corrida, o GP da Itália.

Feliz pela contratação, Kubica se disse "muito motivado" por representar o time na próxima temporada. O piloto alegou uma conexão especial com a Renault, justamente por ter tido na equipe o seu primeiro contato com a Fórmula 1. Kubica ainda teceu os tradicionais elogios ao novo time. Afirmou que ambos apresentam a mesma mentalidade forte e vencedora, e que desta forma, se sente extremamente confortável por estrear de fato na equipe. Chefe da Renault, Bob Bell destacou o talento de Kubica e ressaltou que o time tem grandes ambições para as próximas temporadas e que diante disso, todos esperam que o piloto polonês tenha grande papel neste projeto.

Destino de Kimi pode surpreender

Desde a confirmação da dispensa de Kimi Raikkonen pela Ferrari ao final da temporada, a imprensa europeia especula sobre o futuro do finlandês. As equipes McLaren e Toyota na F-1, além de uma possível mudança para o Campeonato Mundial de Rali são os principais rumores, mas o empresário do piloto, Steve Robertson, aponta que o finlandês pode ir para uma equipe esquecida pelas manchetes.

Em entrevista nesta quarta-feira, Robertson afirmou que ele e Kimi estão negociando até com equipes que todos pensam não haver mais vagas. A indireta, num primeiro instante, parece incerta. No entanto, basta olhar para o grid para notar que até o momento, apenas Ferrari, Toro Rosso e Red Bull já tem duplas definidas para 2010.

Segundo a revista alemã "Sport Bild", o time a quem Robertson se refere é justamente a Red Bull, embora a publicação não tenha mencionado no lugar de qual piloto entraria o campeão de 2007. Mais uma vez, basta analisar os fatos para tirar alguma conclusão. A equipe austríaca anunciou há cerca de dois meses a renovação do contrato de Sebastian Vettel até 2011. Além disso, Vettel ainda luta pelo título e se não levar a taça deste ano, que deverá ficar mesmo com o inglês Jenson Button, pode ao menos ameaçar o vice-campeonato de Rubens Barrichello. Diante disso, o australiano Mark Webber é quem corre o risco de perder espaço no time das latinhas de energético, cedendo lugar para Raikkonen.

terça-feira, outubro 06, 2009

Renault deve confirmar Kubica nesta quarta-feira

A imprensa europeia esperava para esta terça-feira (6) a confirmação da equipe Renault de que Robert Kubica será seu piloto para 2010. No entanto, a equipe francesa não emitiu nenhum comunicado a respeito de quem vai substituir o espanhol Fernando Alonso no Mundial do ano que vem. Agora, a expectativa é de que o anúncio ocorra na manhã desta quarta-feira.

De acordo com a revista "Autosport", "razões não-especificadas" fizeram com que a Renault adiasse a confirmação. Ainda assim, é dada como certa a chegada do polonês ao time, descartando a possibilidade de que Kubica aceite a tentadora proposta feita pela Toyota.

Até o momento, ainda não se sabe se a Renault vai aproveitar a oportunidade para confirmar também quem será o companheiro de Kubica na equipe. O francês Romain Grosjean, que assumiu o lugar de Nelsinho Piquet desde o GP da Europa, não tem lugar garantido no time para o próximo ano e o retorno do finlandês Heikki Kovalainen é bastante comentado na categoria. Também na disputa, o brasileiro Lucas di Grassi, atual piloto de testes da Renault, tem chances não só de disputar o GP do Brasil deste ano, como também de ocupar o segundo carro da equipe em 2010.

Massa volta à Maranello, a casa da Ferrari

O piloto Felipe Massa retornou à sede da Ferrari nesta segunda-feira (5) pela primeira vez desde o acidente nos treinos para o GP da Hungria, disputado no mês de julho. O brasileiro dará início a uma série de atividades voltadas para sua recuperação, tais como trabalhos no simulador da equipe, além de um teste em pista com o modelo F2007, ainda sem data confirmada, mas muito provavelmente na próxima sexta-feira, no circuito de Fiorano, na Itália.

Animado, Massa celebrou o retorno a Maranello, dizendo que finalmente está de volta a sua casa. Felipe destacou o bom relacionamento com todos na equipe, garantiu que esta é a sua segunda família e que estava realmente ansioso para rever todas as pessoas com que trabalhou nas últimas temporadas da F-1.

Chefe da equipe Ferrari, Stefano Domenicali manifestou toda sua satisfação por ter Massa de volta e ressaltou que o piloto tem um difícil período pela frente, com atividades constantes, mas voltou a admitir que o time não tem pressa para o retorno do piloto, antes que este esteja plenamente recuperado e liberado pelos médicos. Sobre isso, Massa destacou que tem uma vontade enorme de voltar a pilotar, mas que só deverá voltar de fato a um carro de F-1 quando estiver em forma, 100% recuperado e pronto para novos desafios, entre eles, o de dividir em 2010 as atenções na equipe com o bicampeão Fernando Alonso.

Vettel passeia em Suzuka e Button se aproxima do título

Dono da pole position para o GP do Japão de Fórmula 1, Sebastian Vettel era o franco favorito à vitória em Suzuka. No entanto, a superioridade do alemão da Red Bull desde as primeiras voltas foi tamanha que deixou a corrida extremamente monótona e totalmente previsível. Alheio a isso, Vettel tratou de acelerar e nem mesmo a entrada do safety car no final da prova foi capaz de ameaçar a posição do piloto, que venceu com autoridade pela terceira vez no ano, e pela quarta na carreira.

Com o resultado, Vettel reduziu de 25 para 16 pontos sua desvantagem com relação ao líder do Mundial, Jenson Button. No entanto, tudo leva a crer que a reação de Vettel no campeonato começou tarde demais. Button foi oitavo colocado em Suzuka e diante da sétima posição de Rubens Barrichello, o inglês ficou ainda mais próximo do título mundial. Com duas provas pela frente, tendo 20 pontos em jogo e sustentando a vantagem de 14 pontos para Rubinho, Button pode garantir o campeonato já em Interlagos, caso chegue ao pódio, independente dos resultados de Barrichello e Vettel.

Fora da luta pelo título, Jarno Trulli e Lewis Hamilton travaram em Suzuka uma das poucas disputas por posições no pelotão da frente. Após perder o segundo posto logo na largada, Trulli teve bom rendimento, se recuperou e na base da estratégia, voltou para a segunda posição com a Toyota, deixando Hamilton na terceira colocação com a McLaren. Em sua primeira prova após saber de sua dispensa da Ferrari ao fim do ano, Kimi Raikkonen fez corrida competente ao completar na quarta posição, sendo seguido por Nico Rosberg, o quinto colocado com a Williams.

- Brasil pode receber mais uma vez a decisão do título

O circuito de Interlagos poderá ser sede, pela quinta vez consecutiva, da decisão do título mundial de Fórmula 1. Após o GP do Japão, o título da temporada de 2009 parece cada vez mais próximo de Jenson Button, que pode sacramentar a conquista já no GP do Brasil, repetindo o que aconteceu nas últimas quatro temporadas.

Em 2005, Fernando Alonso chegou na terceira posição e com o resultado, garantiu seu primeiro título mundial. No ano seguinte, Interlagos assistiu a uma vitória brasileira com Felipe Massa e Alonso (2º colocado na prova) conquistou o bicampeonato, derrotando o alemão Michael Schumacher. No ano seguinte, Kimi Raikkonen derrubou o favoritismo de Lewis Hamilton e de Alonso e garantiu por apenas um ponto o título mundial na última prova do ano.

Por fim, em 2008, Felipe Massa voltou a vencer a prova e esteve com as mãos no título durante 30 segundos. No entanto, a chuva afetou o rendimento de alguns pilotos, entre eles de Timo Glock (Toyota), que não conseguiu suportar a pressão de Lewis Hamilton na última volta. O inglês da McLaren terminou em quinto, conquistando por apenas um ponto de diferença o título mundial. Interlagos tem tudo para voltar a ver uma decisão de campeonato. Mas, a esperança da torcida será para que Barrichello consiga levar o Mundial em aberto para a última prova, que acontecerá em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no dia 1º de novembro.

- Notas para os pilotos: GP do Japão

1 – Sebastian Vettel – 10,0 = Pole position e vitória de ponta a ponta. Corrida madura, sem erros, confirmando todo o favoritismo do carro da Red Bull. Se guiasse da mesma forma durante todo o campeonato, seria favorito ao título.

2 – Jarno Trulli – 9,0 = Prestes a ser dispensado da Toyota, deu seu recado à direção do time ao levar o carro ao segundo pódio consecutivo. Partiu em segundo, perdeu disputa para Hamilton na largada, mas teve rendimento para recuperar a posição. Grande corrida.

3 – Lewis Hamilton – 8,0 = Não foi o piloto brilhante de costume. Ganhou a posição de Trulli na largada, mas não conseguiu se aproximar de Vettel. Depois, com problemas no Kers, não teve o rendimento esperado e caiu para terceiro. Corrida burocrática.

4 – Kimi Raikkonen – 7,5 – Apesar do desemprego momentâneo para 2010, o finlandês não se abateu e fez corrida bastante combativa. A Ferrari até rendeu bem e Kimi somou mais cinco pontos, ajudando o time no Mundial de Construtores.

5 – Nico Rosberg – 7,0 – Com o carro da Williams, voltou a ter grande atuação e terminou em quinto. É bem verdade que levou sorte, graças ao safety car gerado pelo acidente de Alguersuari, que reduziu a velocidade de todos, enquanto Nico fez sua parada nos boxes.

6 – Nick Heidfeld – 7,0 = É incrível como se notabiliza por fazer corridas apagadas, independente de largar na frente ou atrás do grid. Apesar de partir em quarto, perdeu posições e no final chegou em sexto, anotando mais pontos para a BMW Sauber.

7 – Rubens Barrichello = 6,0 = Não teve o carro dos sonhos e não conseguiu fazer milagre. Ao menos descontou mais um ponto para Button. No entanto, já sabe que o título ficou difícil, quase impossível, a esta altura do campeonato e restante apenas duas provas.

8 – Jenson Button = 7,0 = Prestes a conquistar o título, parece já estar contando com a sorte de “campeão”. Graças à batida entre Sutil e Kovalainen, no meio da corrida, teve caminho livre para conquistar posições e ainda chegar à zona de pontos. Está com uma mão na taça.