terça-feira, outubro 20, 2009

O novo campeão Jenson Button

Durante exatas nove temporadas, Jenson Button trabalhou muito para comprovar sua imagem de promessa do automobilismo mundial, sustentada durante muitos anos pela imprensa inglesa. Jenson estreou na categoria em 2000, pela Williams, e no auge de sua inexperiência, fez poucas e boas. É bem verdade que com somente 20 anos, o piloto já demonstrava grande velocidade, mas a primeira impressão do time de Frank Williams foi de que Button era apenas mais um piloto rápido e inconstante e como resultado disso, veio a demissão.

Após temporadas muitos ruins pela Benetton e pela sucessora Renault, Button ganhou nova chance pela BAR. Em 2004, o time inglês, que anos mais tarde viria a dar origem à Honda, teve sua melhor temporada. Naquela ocasião, Jenson ficou em terceiro lugar no mundial, atrás somente do campeão Michael Schumacher e do vice Rubens Barrichello.

Passada a boa fase, Button amargou três anos terríveis pela Honda. Fora a primeira vitória, no GP da Hungria de 2006, o inglês não teve motivos para comemorar mais nada e no fim do ano passado, veio a notícia de que a equipe havia acabado. No entanto, como num excelente roteiro de filme hollywoodiano, o time ressurgiu das cinzas sob a liderança de Ross Brawn, manteve a dupla de pilotos, com Rubinho e Button e de quebra, deu aos pilotos um carro competitivo, o melhor do grid. Passadas 16 provas, a novata Brawn GP garantiu em Interlagos o título de construtores e Button, de forma inimaginável, garantiu o título de campeão mundial de Fórmula 1, com seis vitórias no ano. O mundo realmente dá voltas, muitas voltas, e Button é mais uma prova viva disso.