quarta-feira, março 31, 2010

Domenicali exalta dupla da Ferrari

Foram somente duas provas até o momento, mas Stefano Domenicali já começou a rasgar elogios a dupla de pilotos da equipe Ferrari, diante dos bons resultados obtidos até aqui. Em entrevista ao site oficial da equipe italiana, Domenicali afirmou que a Ferrari ficou satisfeita com o terceiro e quarto lugares conquistados por Felipe Massa e Fernando Alonso no GP da Austrália. O dirigente ponderou que a cúpula do time esperava por algo melhor, mas que se deu por satisfeita diante do desempenho inferior dos carros da Red Bull, considerados os principais rivais na luta pelo título.

Sobre Massa, o dirigente afirmou que o brasileiro teve um fim de semana difícil, mas que deu o seu melhor na prova, tentando lidar da melhor forma possível com os problemas de falta de aderência. Já a recuperação de Alonso na Austrália foi destacada pelo chefe de equipe. Domenicali ressaltou que o piloto espanhol fez uma prova fantástica, mostrando não só sua qualidade para sair do último lugar e chegar em quarto, como também seu compromisso de ser parte de uma equipe.

Após a corrida em Melbourne, Alonso admitiu que optou por não atacar Massa no final da prova pelo fato do brasileiro ser seu companheiro de equipe e por não haver necessidade de se correr riscos desnecessários. Tal postura fez com que o espanhol se defendesse de Lewis Hamilton e Mark Webber, possibilitando que a Ferrari chegasse com seus dois carros entre os quatros primeiros colocados.

Button prevê dificuldades na Malásia

Vencedor do GP da Austrália, Jenson Button se disse tranqüilo com o desempenho apresentado pela equipe McLaren nas duas primeiras etapas do Mundial de F-1. No entanto, o atual campeão admitiu nesta terça-feira (30) que prevê dificuldades para o time inglês no GP da Malásia, próxima prova do campeonato, já que o modelo MP 4-25 não deverá se adaptar tão bem ao circuito de Sepang. Apesar disso, Button afirma que viajará para a Ásia com a ideia fixa de que lutará com unhas e dentes para colocar a McLaren no pelotão da frente do grid.

Em outro extremo, Michael Schumacher vive situação difícil e vem tendo seu trabalho pela Mercedes bastante questionado. Apesar disso, o alemão, apenas o 10º colocado na corrida em Melbourne, considera que seu time conseguiu evoluir sensivelmente desde o GP do Bahrein e que agora, deverá lutar pelas primeiras posições na Malásia.

Apesar de toda a confiança do alemão, a expectativa geral é de que a Ferrari ande bem em Sepang. Ao menos no que depender do retrospecto, o time italiano já sai na frente, já que das 11 edições da prova, venceu cinco. No atual campeonato, a Ferrari lidera o Mundial de Construtores, com 70 pontos, sendo que no de Pilotos, Fernando Alonso é o primeiro, com Felipe Massa em segundo.

Imprensa européia critica Ferrari

Os fanáticos torcedores da Ferrari não perdoam e a imprensa européia muito menos. Jornais espanhóis e italianos utilizaram declarações da torcida ferrarista para reclamar dos resultados obtidos pela escuderia de Maranello no GP da Austrália de F-1, vencido por Jenson Button. Em Albert Park, Felipe Massa terminou na terceira posição, à frente do companheiro de equipe, Fernando Alonso, que foi o quarto colocado.

No entanto, de acordo com reportagens, como as publicadas no espanhol “Marca”, Alonso teria sido prejudicado por ficar atrás de Massa na disputa e só não conseguiu uma melhor posição por conta da estratégia errada da equipe, traçada pelo chefe Stefano Domenicali. Boa parte da torcida apontou que Alonso atuou como escudeiro de Massa, o que para eles, é inaceitável.

Já no “La Gazzetta dello Sport”, a afirmação é de que não fosse pelo trabalho de Alonso, a Ferrari teria sido apenas sexta e sétima colocada. O fanatismo é tamanho e totalmente absurdo que torcedores pediram a demissão de Felipe, seguida da contratação do polonês Robert Kubica, atualmente na Renault. A grande verdade nesta história é que Massa terá de saber lidar muito bem com a pressão de dividir a Ferrari com Alonso. Além disso, pior do que esta situação, será suportar durante o ano tudo aquilo que a imprensa espanhola dirá a respeito da disputa interna no time italiano.

Schumacher sofre avalanche de críticas

Jenson Button em primeiro, Kubica em segundo e Massa em terceiro. Alonso em quarto e Nico Rosberg, da Mercedes, em quinto. Enquanto isso, o heptacampeão Michael Schumacher foi somente o 10º colocado na Austrália. A fraca atuação do experiente alemão foi novamente muito criticada por alguns jornais europeus nesta segunda-feira (29).

Jornal sensacionalista inglês, o "The Sun", foi duro ao apontar que não foi em busca destes modestos resultados que a Mercedes decidiu pagar 30 milhões de euros para tirar Schumacher da aposentadoria. Além disso, o tablóide até aponta que ao invés dos três anos previstos por contrato, o compromisso de Schumi com a estrela de três pontas pode sequer durar um ano.

O italiano "La Stampa" também não economizou nas críticas ao apontar que por mais que o carro da Mercedes não seja o melhor do grid, Schumacher parece ter perdido todo o seu conhecimento. A atual fase do piloto alemão é tão mal vista pela imprensa que até mesmo o britânico “Daily Telegraph” apontou que apesar de toda sua experiência, Schumi se limitou a brigar durante a prova toda com o espanhol Jaime Alguersuari, que dispõe do apenas mediano carro da Toro Rosso.

Alheio às críticas, Schumacher se disse satisfeito com seu rendimento e apontou que o toque com Alonso e Button logo na largada acabou decidindo sua prova.

Button vence “corrida maluca” na Austrália

Após uma verdadeira avalanche de críticas devido à monótona corrida no Bahrein, a Fórmula 1 assistiu em Melbourne, na Austrália, a uma das melhores e mais disputadas provas dos últimos tempos. Imprevisível, cheia de alternativas e com ultrapassagens para ninguém botar defeito, a 2ª etapa do Mundial 2010 de F-1 teve na chuva a sua maior aliada na busca por emoções e disputas.

No final, a estratégia também se mostrou crucial no resultado, tanto que levou Jenson Button a sua primeira vitória pela McLaren. O inglês, atual campeão mundial, quase pôs tudo a perder logo na largada, ao se envolver em um toque com Fernando Alonso (Ferrari) e Michael Schumacher (Mercedes). Com a pista úmida - quase querendo secar - Button arriscou, pôs os pneus para seco e quase abandonou a prova. Mas ficou só no quase mesmo.

O inglês foi ganhando terreno, subindo na tabela de classificação e já era o segundo, atrás somente do pole position e virtual vencedor Sebastian Vettel, da Red Bull. No entanto, pela segunda vez consecutiva, Vettel teve no próprio carro o seu maior rival. O freio do modelo RB6 não funcionou, a porca da roda se soltou, Vettel rodou e abriu caminho para Button, que agradeceu o presente e conquistou uma vitória mais do que merecida.

Mais atrás, Robert Kubica, Felipe Massa e Fernando Alonso - numa estratégia quase suicida - fizeram apenas uma parada e tiveram muito trabalho para suportar os ataques de Lewis Hamilton e Mark Webber, que com pneus novos e um ritmo superior, passaram a arriscar tudo e mais um pouco na busca por ultrapassagens. No final, Kubica levou a Renault a uma 2ª posição totalmente inesperada, enquanto Massa comemorou seu segundo pódio no ano ao chegar em terceiro. Alonso também teve motivos para festejar, já que com o quarto lugar assegurado em Albert Park, o espanhol da Ferrari manteve a liderança do campeonato, com 37 pontos, quatro à frente de Massa, o vice-líder.

Entre os demais brasileiros, Rubens Barrichello fez excelente prova pela Williams e conseguiu uma merecida oitava posição, somando pontos novamente. Já Lucas di Grassi, da Virgin, e Bruno Senna, da Hispania, abandonaram com problemas hidráulicos. A F-1 volta no próximo fim de semana, com o GP da Malásia, no circuito de Sepang.

- Massa: melhor início de temporada

Foram duas provas e dois pódios. E de quebra, a vice-liderança do Mundial. Felipe Massa nunca teve um início de campeonato tão promissor em sua carreira na F-1. Após a segunda posição no Bahrein, Massa fez grande prova na Austrália e conseguiu a terceira colocação. Com 33 pontos, o brasileiro está apenas quatro pontos distante de Alonso (37), o líder. Para Sepang, na Malásia, Felipe se mostra confiante num bom resultado e espera não enfrentar na pista asiática os problemas para atingir o aquecimento ideal dos pneus, que atrapalharam todo o seu fim de semana em Albert Park.

Classificação Final – GP Austrália – 2ª etapa - Mundial 2010 Fórmula 1

1°. Jenson Button (ING/McLaren), 58 voltas em 1h33min36s531
2°. Robert Kubica (POL/Renault), a 12s034
3°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 14s488
4°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 16s304
5°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 16s683
6°. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 29s898
7°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), a 59s847
8°. Rubens Barrichello (BRA/Williams), a 1min00s536
9°. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 1min07s319
10°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1min09s391

Não completaram:
Lucas di Grassi (BRA/Virgin), 25 voltas
Bruno Senna (BRA/Hispania), 5 voltas

- Notas para os pilotos GP Austrália:

1 – Jenson Button – 9,5 = Não leva nota 10 devido ao toque na largada. No mais, bela corrida e vitória mais do que merecida, com estratégia correta.

2 – Robert Kubica – 9,0 = Atuação brilhante com um carro apenas mediano. Após boa largada, soube atacar nas horas certas e ainda contou com um bom trabalho nos boxes.

3 – Felipe Massa – 8,5 = Teve dificuldades durante todo o fim de semana para gerar o melhor aquecimento dos pneus. No entanto, ainda assim, conseguiu excelente 3º lugar.

4 – Fernando Alonso – 9,0 = Após largar mal, foi tocado por Button e rodou, caindo para último. Fez grande corrida de recuperação e terminou em quarto, mantendo a liderança do Mundial.

5 – Nico Rosberg – 7,0 = Teve mais um fim de semana apagado com a Mercedes. Largando em sexto, se manteve entre os primeiros e terminou em quinto.

6 – Lewis Hamilton – 8,0 = A pleno vapor, fez de tudo na corrida. Apesar das inúmeras ultrapassagens, a ansiedade lhe atrapalhou e impediu uma dobradinha com Button.

7 – Vitantonio Liuzzi – 7,5 = Com uma atuação cerebral e eficaz, somou pontos pela 2ª corrida seguida. Andou sempre entre os dez primeiros e mostra força da Force Índia.

8 – Rubens Barrichello – 7,0 = Boa classificação, esperava mais da corrida. No entanto, as duas paradas não se mostraram a melhor estratégia. No fim, ficou em 8º.

9 – Mark Webber – 4,0 = Correndo em casa, fez boa classificação e só. Muito rápido, mais igualmente atrapalhado, jogou fora todo o fim de semana ao bater com Hamilton.

10 – Michael Schumacher – 5,0 = O toque com Alonso e Button logo na largada acabou com sua prova. Depois, apenas brigou por posições no fundo do grid.

Nc – Lucas di Grassi – 5,0 = Após bom desempenho na classificação teve que largar dos boxes. Depois, disputou posição com Schumacher, com direito a “X” no alemão. Abandonou com problema hidráulico.

Nc – Bruno Senna – 5,0 = Sofreu com os seguidos problemas do carro da Hispania. Após boa relargada, abandonou na 5ª volta, devido a um vazamento hidráulico.

Cacá tem pneu furado e Max vence Stock

Uma estratégia acertada, uma eficiente parada nos boxes e um furo no pneu do rival Cacá Bueno foram fundamentais para que Max Wilson vencesse neste domingo a etapa de abertura da temporada 2010 da Stock Car Brasil. Largando na segunda posição, o piloto da equipe Eurofarma-RC manteve a posição e a todo instante esteve no encalço de Cacá.

Após a parada obrigatória nos boxes, Max assumiu a liderança e pouco depois viu Bueno perder ritmo e inúmeras posições devido a um pneu furado. Wilson então teve caminho livre para vencer pela segunda vez na Stock. Átila Abreu terminou na segunda posição e Nono Figueiredo completou o pódio, em terceiro. Cacá ainda retornou aos boxes, trocou o pneu furado e foi o 14º colocado.

Daniel Serra, Lico Kaesemodel e Rodrigo Sperafico completaram os seis primeiros. Destaque também para Julio Campos, que em sua reestreia na categoria, foi o 8º colocado. Além dele, o estreante Gustavo Sondermann, foi 10º e Diego Nunes, vindo da GP2, terminou em 12°. A prova contou com um único período de safety car, logo na primeira volta, quando Duda Pamplona, após ser tocado por Ricardo Maurício, rodou e acertou o carro de Popó Bueno. Dos três, só Maurício seguiu na prova, chegando em 20°.

Classificação Final – 1ª etapa Stock Car V8 – Temporada 2010:

1°. Max Wilson (Eurofarma RC/C), 27 voltas em 48min01s347
2°. Átila Abreu (AMG/C), a 1s101
3°. Nonô Figueiredo (Boettger/C), a 12s414
4°. Daniel Serra (Red Bull/P), a 26s789
5°. Lico Kaesemodel (RCM/P), a 30s246
6°. Rodrigo Sperafico (RC3 Bassani/P), a 34s985
7°. Felipe Maluhy (Officer ProGP/C), a 39s225
8°. Julio Campos (JF/P), a 40s368
9°. Alceu Feldmann (RCM/P), a 41s779
10°. Gustavo Sondermann (AMG/C), a 45s686
11°. Thiago Marques (Mico's/P), a 52s908
12°. Diego Nunes (RC3 Bassani/P), a 53s522
13°. Pedro Gomes (Vogel/C), a 55s805
14°. Cacá Bueno (Red Bull/P), a 1min01s712
15°. Xandinho Negrão (A.Mattheis/C), a 1min03s379

Vettel domina treino e faz a pole para GP Austrália

A Red Bull confirmou que tem de fato o melhor carro do grid da F-1. De forma incontestável, Sebastian Vettel conquistou na madrugada deste sábado a pole position para o GP da Austrália, a 2ª etapa do Mundial. A bordo do modelo RB6, projetado pelo gênio das pranchetas Adrian Newey, Vettel cravou a melhor volta da classificação em 1min23s919, novo recorde do circuito de Albert Park. Para completar a festa da Red Bull, o australiano Mark Webber fez o segundo tempo e fecha a primeira fila do grid.

Único piloto em condições de ameaçar o domínio de Vettel e da Red Bull, Fernando Alonso fez o terceiro tempo com a Ferrari, menos de dois décimos mais lento do que o jovem alemão. Atual campeão do mundo, o inglês Jenson Button foi o quarto mais rápido com a McLaren, sendo seguido de perto por Felipe Massa, que reclamando de dificuldades para gerar o aquecimento adequado dos pneus, parte em quinto com a Ferrari.

Mantendo acesa a briga interna da Mercedes, Nico Rosberg voltou a superar Michael Schumacher e larga na sexta posição, enquanto o heptacampeão sai em sétimo. Com uma atuação digna de nota, Rubens Barrichello extraiu o máximo da Williams e conseguiu um honroso 8º lugar. Entre os demais brasileiros, Lucas di Grassi, da Virgin, parte em 22º, enquanto Bruno Senna, da Hispania, larga em 23º. A largada para as 58 voltas do GP da Austrália acontece a partir das 3h da madrugada deste domingo, no horário de Brasília.

Hamilton lidera 6ª feira na Austrália

Com um verdadeiro drible na chuva e na concorrência, Lewis Hamilton foi o mais rápido nos treinos livres para o GP da Austrália de F-1, a 2ª etapa do Mundial. O piloto da McLaren optou por ir à pista momentos antes da chuva que prejudicou a segunda sessão de treinos em Albert Park. No final, a decisão se mostrou acertada, já que a chuva perdurou e ninguém conseguiu baixar o tempo do inglês.

A bordo do modelo MP 4-25, Hamilton estabeleceu a melhor marca do dia em 1min25s801, superando em quase três décimos de segundo o companheiro de equipe Jenson Button, o segundo mais rápido. Correndo em casa, o australiano Mark Webber foi o terceiro colocado com a Red Bull, sendo seguido de perto pelo alemão Michael Schumacher, que com a Mercedes, fez o quarto melhor tempo.

Favorita para a prova em Melbourne, a Ferrari priorizou os testes em condições de corrida e teve uma atuação bastante discreta. O time italiano registrou apenas o 14º tempo com Felipe Massa e o 17º com Fernando Alonso, vencedor do GP do Bahrein. Outro favorito que teve atuação apagada foi Sebastian Vettel. Com a Red Bull, o alemão não passou da 16ª colocação.

Entre os demais brasileiros, Rubens Barrichello foi o mais bem colocado, ao conquistar o 9º tempo com a Williams. Já Lucas di Grassi, da Virgin e Bruno Senna, da Hispania, terminaram na 23ª e 24ª posições, respectivamente. O treino classificatório que define o grid de largada para o GP da Austrália acontece às 3h da madrugada deste sábado, no horário de Brasília.

Tempos Combinados – Treinos Livres – GP da Austrália – 2ª etapa F1 2010:

1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m25s801 (35 voltas)
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m26s076 (38)
3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m26s248 (44)
4 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m26s511 (35)
5 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m26s732 (51)
6 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m26s832 (50)
7 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 1m26s834 (22)
8 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 1m26s835 (35)
9 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m26s904 (43)
10 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1m26s927 (50)
14 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m27s511 (39)
15 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m27s545 (51)
16 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m27s686 (42)
17 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m27s747 (40)
23 - Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - 1m32s831 (27)
24 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m33s401 (24)

quinta-feira, março 25, 2010

BMW Sauber copia sistema da McLaren

Um velho dito popular já dizia que boas ideias são feitas para serem copiadas. E a equipe BMW Sauber parece ter seguido à risca tal frase. O time de Peter Sauber copiou a ideia da McLaren e testará em Melbourne um sistema de dutos que faz com que o fluxo de ar entre no carro um pouco à frente do cockpit e saia nas asas traseiras, aumentando assim a velocidade dos carros nas retas. Sem tempo para testar o novo aparato no túnel de vento, Pedro de La Rosa e Kamui Kobayashi, dupla de pilotos do time, testarão o novo sistema durante os treinos livres para o GP da Austrália, que acontecem a partir das 10h30 da noite de hoje, no horário de Brasília.

Diferentemente da BMW Sauber, a equipe Ferrari ainda não sabe se copiará a rival McLaren. A escuderia de Maranello já está trabalhando para desenvolver algo parecido com o da equipe inglesa, mas não sabe se vai aderir à nova peça. Ao menos por enquanto, o projetista da equipe, Nikolas Tombazis acredita que tal sistema não respeita as novas regras da categoria, mas considera a solução bastante engenhosa.

Ainda sobre a equipe Ferrari, Felipe Massa admitiu hoje que teve problemas com a temperatura do motor durante todo o GP do Bahrein. O brasileiro afirmou que com a carburação utilizada, não conseguiria terminar a prova caso não economizasse combustível no final da corrida. O brasileiro, no entanto, confirmou que fará uso na Austrália do mesmo motor utilizado na 1ª etapa do Mundial.

Rubinho vê desvantagem na volta de Schumi

Sempre que Rubens Barrichello resolve falar sobre o ex-companheiro de equipe e desafeto declarado Michael Schumacher, a imprensa de todo o mundo espera por uma avalanche de críticas. Aliás, o próprio brasileiro sabe muito bem disso. Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (25), no circuito de Albert Park, na Austrália, o piloto da Williams resolveu opinar sobre a volta de Schumacher à F-1.

Rubinho garantiu que de fato, Schumi poderá ir bem ao longo deste ano correndo pela Mercedes. No entanto, Barrichello lembrou que quando Schumacher saiu da categoria, no fim de 2006, o alemão estava ganhando tudo e o tempo todo. Diante disso, agora, aos 41 anos, o heptacampeão tem muito mais a perder do que a ganhar.

Apesar de considerar que o alemão tem mais a perder neste retorno, o brasileiro ressaltou que o mais importante para o seu antigo companheiro de Ferrari é estar bem consigo mesmo, correndo por prazer, e sem se preocupar com a opinião da imprensa.

quarta-feira, março 24, 2010

Raikkonen pode substituir Webber em 2011

Ainda não existe nada de concreto. No entanto, tudo indica que movimentações nos bastidores da F-1 buscam pelo retorno de Kimi Raikkonen. Campeão Mundial de 2007, o ex-piloto da Ferrari trocou as pistas da F-1 pelos traçados sinuosos do Mundial de Rali. Competindo pela equipe Red Bull, Kimi não tem levado muita sorte em suas primeiras provas e as especulações já apontam uma volta do finlandês ao fim do ano para a categoria máxima do automobilismo mundial.

Diante disso, boatos surgem rapidamente e já apontam que Mark Webber poderia se aposentar das pistas no final do ano, cedendo lugar justamente à Raikkonen. Nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, Lewis Hamilton especulou sobre a provável aposentadoria de Mark no fim do ano.

Na opinião do piloto inglês, Webber, hoje com 33 anos, sendo nove deles na F-1, já estaria no momento certo de parar. Lewis acredita que o melhor caminho para o australiano seria aproveitar para se aposentar no topo, em clara referência ao bom carro que a Red Bull fez para o Mundial deste ano.

Dacar 2011 confirmado na América do Sul

Após duas edições na América do Sul, os organizadores do Rali Dacar anunciaram nesta terça-feira (23) que a competição será novamente realizada em terras sul-americanas em 2011 e não na África, como foi bastante cogitado. A maior competição de ralis do mundo acontecerá entre os dias 1º e 16 de janeiro e, assim como neste ano, passará pela Argentina e Chile.

Secretário argentino de turismo, Enrique Meyer afirmou que receber o Dacar novamente é um sonho que virou realidade para a Argentina. Meyer garantiu que graças aos dois últimos anos de evento, além do âmbito esportivo, o país latino conseguiu visibilidade no mundo todo, atingindo mais de 190 países.

Por fim, demais autoridades argentinas se mostraram orgulhosos em receber o Dacar por mais um ano e destacaram o trabalho duro que será feito visando o pleno sucesso da competição em 2011. Para os próximos anos, no entanto, dirigentes do Dacar afirmam que seguem trabalhando para que o Rali volte ao continente africano, sobretudo devido aos interesses comerciais de boa parte dos principais patrocinadores.

terça-feira, março 23, 2010

Alonso vê disputa acirrada no GP da Austrália

Após vencer o GP do Bahrein, em sua estreia pela equipe Ferrari, Fernando Alonso optou por um discurso realista e pediu calma aos torcedores, destacando a concorrência acirrada que a escuderia de Maranello enfrentará ao longo da temporada.

Em entrevista ao site oficial da Ferrari, o piloto espanhol afirmou que a dobradinha com Felipe Massa no circuito de Sakhir deu uma injeção de ânimo no time e foi uma bela recompensa pelo trabalho realizado desde o ano passado. No entanto, Alonso destacou que na Austrália, todos começarão do zero, o que fará com que a briga pela vitória continue sendo travada pelos pilotos de Ferrari, Red Bull, McLaren e Mercedes.

O bicampeão ressaltou que a classificação será fundamental em Albert Park, uma vez que o traçado australiano não favorece as ultrapassagens. Por falar nisso, ao ser perguntando se via necessidade de mudanças no regulamento da F-1 após o GP do Bahrein - que foi marcado pela total falta de emoções e disputas - Alonso garantiu que, passado o calor do momento, ainda não é hora de pensar em alterações.

Em pesquisa, nova pontuação da F-1 é aprovada

Tirando por base o GP do Bahrein de F-1, etapa que abriu a temporada 2010 da categoria, a impressão é de que a decisão da FIA de proibir o reabastecimento durante as provas não foi das mais acertadas. No entanto, ao menos uma das mudanças parece ter sido bem aceita pelo público. Em uma pesquisa realizada pela Associação das Equipes de F-1 (Fota), o novo sistema de pontuação da principal categoria do automobilismo ganhou a aprovação dos fãs, que destacaram a maior competitividade entre pilotos e equipes.

Durante o processo de pesquisa, foram ouvidos mais de 90 mil fãs de 180 países. Dentre os assuntos abordados, esteve em pauta a simpatia do público pelas equipes, pilotos e a opinião sobre dirigentes da categoria. Dentre os entrevistados, quase 45% das pessoas considera muito bom o novo sistema de pontuação, que agora distribuiu pontos para os 10 primeiros colocados. Entretanto, 62% dos entrevistados considera que deveria existir uma distância maior entre a pontuação dada ao primeiro e ao segundo colocado.

Como equipe mais popular, a eleita foi a Ferrari, ao passo que entre os pilotos, o heptacampeão Michael Schumacher foi o grande vitorioso, com quase 20% dos votos. O alemão superou os também campeões Fernando Alonso e Kimi Raikkonen, que ficaram na segunda e terceira posições, respectivamente. O brasileiro Felipe Massa apareceu na 4ª posição.

segunda-feira, março 22, 2010

Racing Festival divulga nova premiação

Os organizadores do Racing Festival, mais novo evento de esporte a motor nacional, anunciaram nesta segunda-feira a ampliação do pacote de premiação e a oficialização do calendário de provas. Promovido pela Fiat, organizado pela RM Racing Events e apadrinhado pelo piloto Felipe Massa, o Racing Festival terá em sua programação corridas do Trofeo Linea, Fórmula Future Fiat além da 600 Super Sport (motos).

Além do título, os 22 pilotos do Trofeo Linea brigarão por R$ 120 mil, que serão divididos ao longo das seis rodadas duplas, sendo que a primeira está marcada para os dias 29 e 30 de maio, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Sendo assim, serão pagos à categoria nada menos que R$ 20 mil por fim de semana.

A premiação da categoria de turismo se soma à da F-Future Fiat, na qual o campeão ganhará em 2011 uma temporada paga na F-Abarth, disputada na Itália. Além disso, o piloto que vencer o campeonato nacional ganhará uma vaga no Ferrari Driver Academy, programa de formação de jovens pilotos do time italiano.

Os promotores do Racing Festival aproveitaram para anunciar o calendário para a temporada 2010. A intenção era de abrir os campeonatos no final de abril, mas a possibilidade de atraso na entrega de componentes dos carros da F-Future provocou a mudança de planos. Além do Rio de Janeiro, o Racing Festival terá provas em Londrina, São Paulo, Curitiba, Brasília e Porto Alegre.

Hamilton aponta RBR à frente das rivais

Campeão mundial de 2008, Lewis Hamilton teve no ano passado uma temporada cheia de dificuldades. E para 2010, as previsões parecem não ser das mais otimistas, principalmente após o GP do Bahrein, etapa de abertura do Mundial. Em entrevista ao site oficial da McLaren, Lewis foi realista ao analisar a hierarquia de forças do atual grid da Fórmula 1.

De forma contundente, o britânico afirmou que a Red Bull tem um carro ridiculamente mais rápido do que qualquer outro, destacando a carga aerodinâmica que os modelos projetados por Adrian Newey têm apresentado. Lewis foi além e afirmou que Vettel e Webber não têm os carros mais rápidos só neste ano, mas que tal domínio já vem desde o início do ano passado.

Hamilton ressaltou que o espanhol Fernando Alonso, vencedor no circuito de Sakhir, também se mostrou muito rápido durante a corrida do Bahrein, mas frisou que apesar do bom resultado da Ferrari, o time italiano deve estar ao menos meio segundo distante das Red Bull. Já sobre a McLaren, o inglês garantiu que a equipe está no mesmo nível da Mercedes, numa batalha para ver quem poderá progredir e melhorar o mais rápido possível.

Artigo: Ayrton Senna, um ícone aos 50

Certas datas são tão marcantes em nossas vidas, que muitas vezes é possível se lembrar o que se estava fazendo na hora “H” em que algo ocorreu. A morte de Ayrton Senna é um desses casos. O fim da carreira de um dos maiores ídolos do esporte mundial chocou o mundo. Não somente pela forma como aconteceu – de maneira trágica, com o piloto batendo sua Williams contra o muro da curva Tamburello, na sétima volta do GP de San Marino de 1994 – mas principalmente, pelo desaparecimento repentino daquele que foi - na opinião de muitos - o maior piloto da história.

Senna era diferenciado. Acertador de carros meticuloso, se empenhava ao máximo para obter os resultados esperados. Dedicado ao extremo, era o primeiro a chegar aos boxes e praticamente o último a sair. Detalhista, não deixava que um único ponto ficasse sem análise no carro. Com o advindo da tecnologia, se tornou um fiel aliado da telemetria, de onde obtinha os dados essenciais para obter os milésimos decisivos que lhe deram tantas poles e vitórias ao longo de tantos anos de carreira.

Se existiu alguém que amou o automobilismo acima de qualquer outra coisa, este alguém se chamou Ayrton Senna da Silva, ou apenas “Beco” para os mais íntimos. Desde a mais tenra idade, Ayrton sabia que era da dedicação que o sucesso neste esporte tão exigente viria. Numa época tão longe da atual, em que muitas corridas eram decididas por pequenos detalhes e no braço, Senna “cansou” de vencer provas travando duelos cerebrais. Afinal de contas, poucos mortais se cobraram tanto quanto ele. Ele contra ele mesmo, um duelo maluco, lunático e que fez dele um esportista cada vez maior e melhor.

Para Senna, não existia o mais ou menos. Ou era o melhor, ou era nada. Em tudo e sempre, sem exceções. O compromisso deste brasileiro com sua carreira era notável. Numa época em que os pilotos sequer se importavam com a preparação física, Senna já gastava pares e mais pares de tênis percorrendo 20km diários em pistas de cooper de todo o mundo. Esse era o seu grande diferencial: a busca pela perfeição.

Seus limites não eram conhecidos. Na verdade, Ayrton deixava claro em suas entrevistas que ele mesmo os desconhecia. Afinal de contas, a próxima curva se mostrava uma boa oportunidade para testá-los e claro, superá-los. Num país tão órfão de bons exemplos, o exemplar genuíno de bom trabalho e de extrema dedicação a uma atividade fez de Senna um mito. E tal condição se tornou ainda mais intensa com seu falecimento.

Senna tornou-se ao longo dos anos um ser humano diferente. Era um ser especial. Como ídolo, era visto como imortal, alguém que sempre estaria em alguma pista do mundo, vencendo, se superando e levantando a bandeira do Brasil. A curva Tamburello mostrou que na verdade, tudo isso era um sonho, com data marcada para acabar. O ídolo morreu e sem deixar aviso prévio. No entanto, o vazio deixado por sua partida foi preenchido pela lembrança inesquecível de que um dia - não muito distante - passou por este universo um cara que soube dominar uma máquina sobre quatro rodas como ninguém antes havia feito.

Um homem maduro, de 34 anos, que sempre teve medos – como todos os mortais – mas que sempre demonstrou uma força fora do normal para vencê-los. E detalhe: de cabeça sempre erguida. Afinal, é desta forma que os vencedores agem. Ao menos, foi o que ele sempre disse. Ayrton Senna foi um exemplo de pessoa e esportista. Pode ter feito muitos adversários, rivais, desafetos e pode não ter sido unanimidade, muito menos um santo. Que o diga nomes como Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet e até mesmo Michael Schumacher. No entanto, em que ainda se pesem de maneira superficial os prós e contras, Senna foi um modelo a ser seguido, um professor autodidata daquilo que deveria ser feito. Alguém absurdamente diferenciado e de um talento incontestável que passou por aqui e deixou lições e exemplos a serem seguidos, copiados e é claro, aperfeiçoados.

Quase 16 anos se passaram daquele inesquecível 1º de maio em que Senna partiu. Os tempos são outros, o mundo mudou e até mesmo alguns valores se alteraram. No entanto, a lembrança de Ayrton é presente e sempre sincera. Considerado um “batalhador” dentro e fora das pistas, Senna deixou como legado para milhões de pessoas a ideia de que, independente daquilo que você goste, faça ou deseje, tudo é possível nesta vida e o grande diferencial está em você e na forma como se encara e realiza as atividades. Seja controlando um carro a 300km/h, seja desempenhando uma atividade das mais comuns do dia-a-dia.

Este artigo é uma singela homenagem pelo 50º aniversário que Ayrton Senna comemoraria no dia 21 de março.

Encontro de gigantes!

O circuito de Sakhir foi palco de um encontro histórico da F-1. Em comemoração aos 61 anos do Mundial, Bernie Ecclestone tratou de reunir antes do GP do Bahrein todos os pilotos campeões da categoria. Nelson Piquet e Kimi Raikkonen foram os únicos que se ausentaram.

De cima para baixo, a primeira fila conta com Fernando Alonso (2005 e 2006), Jack Brabham (1959,60 e 66), Michael Schumacher (1994, 95, 2000, 01, 02, 03, 04), Emerson Fittipaldi (1972 e 74), Lewis Hamilton (2008), Mika Hakkinen (1998 e 99), Damon Hill (1996). Na segunda fila (a do meio), aparecem Niki Lauda (1975, 77 e 84), Keke Rosberg (1982), Mario Andretti (1978), Jackie Stewart (1969, 71 e 73), Alain Prost (1985,86,89 e 93), Jacques Villeneuve (1997) e John Surtees (1964). Por fim, Alan Jones (1980), Nigel Mansell (1992), Príncipe Salman bin Hamad Al Khalifa, Bernie Ecclestone, Jody Scheckter (1979) e Jenson Button (2009) fecham a foto histórica.
Em 1990, no GP de número 500 da história da Fórmula 1, a categoria já havia reunido alguns de seus maiores campeões.

Em pé: James Hunt (1976), Jackie Stewart (1969, 71, 73) e Denny Hulme (1967). Sentados: Nelson Piquet (1981, 83, 87), Juan Manuel Fangio (1951, 54, 55, 56, 57), Ayrton Senna (1988, 90, 91) e Jack Brabham (1959, 60, 66).

Williams: 'Hulkenberg é a estrela do time'

No que depender da Williams, Nico Hülkenberg não sai tão cedo da equipe. Ao menos é o que garantiu o proprietário da escuderia inglesa, Frank Williams, para a revista alemã “Auto Bild Motorsport”. As declarações de Sir Frank Williams surgem após Willi Weber, empresário de Hülkenberg, afirmar que o time inglês é apenas um trampolim para que o alemão chegue até Ferrari ou McLaren.

Com experiência de sobra na categoria, Williams afirmou que achou pouco profissional da parte de Willi Weber a afirmação de que Hülkenberg estará com a Ferrari em 2013. O dirigente, que teve Nico como piloto de testes nos dois últimos anos, afirmou que o jovem piloto é a grande estrela do time e que diante disso, espera contar com ele por muito tempo.

O dono da equipe inglesa ainda destacou que contratou o brasileiro Rubens Barrichello, piloto com mais participações na história da F-1, para que Hülkenberg pudesse aprender o máximo possível com um companheiro de equipe experiente.

Mercedes tem planos para evoluir

O desempenho bastante discreto da equipe Mercedes na primeira etapa do Mundial 2010 de F-1 já era esperado. No entanto, Ross Brawn está confiante de que o time conseguirá se aproximar das principais rivais já nas próximas etapas. O chefe da escuderia declarou que a Mercedes prepara um plano de desenvolvimento para o modelo W01, além de contar com o trabalho em conjunto de Michael Schumacher e Nico Rosberg.

Brawn afirmou que apesar de não estarem suficientemente competitivos, Schumacher e Rosberg fizeram um bom trabalho no Bahrein. Aliás, o chefe do time destacou o desempenho da dupla de pilotos e a forma como trabalharam juntos para fornecer um retorno claro e consistente para o melhor desenvolvimento do carro durante o fim de semana em Sakhir.

Embora a equipe esteja nitidamente atrás de Ferrari e Red Bull, Brawn afirmou que já existe um plano de desenvolvimento em vigor para as próximas corridas. O que se comenta, no entanto, é que tanto Mercedes quanto McLaren só deverão se aproximar das primeiras posições após as provas na Austrália, Malásia e China, quando termina a fase asiática do campeonato.

Senna vê “começo” do ano na Austrália

Depois do desafio de estrear às pressas no GP do Bahrein de F-1, Bruno Senna afirmou nesta quinta-feira (18) que o Mundial 2010 vai começar de fato para a equipe Hispania a partir da Austrália, próxima etapa do campeonato. O brasileiro escreveu em sua coluna no site “GPUpdate” que a meta daqui em diante é alcançar os times novatos que estão na frente.

Bruno, que completou somente 19 voltas no Bahrein, afirmou que a partir da corrida em Melbourne, o objetivo da equipe espanhola será de se aproximar e eventualmente superar os carros de Virgin e Lotus.

O sobrinho de Ayrton Senna ressaltou que a Hispania está levando toda a experiência obtida no Bahrein para a prova na Austrália. O piloto destacou as melhorais já obtidas na maioria das áreas do carro e prometeu que todo o procedimento do fim de semana será diferente para a equipe na terra dos cangurus.

Alonso minimiza disputa com Massa

A vitória no GP do Bahrein, bem como a ultrapassagem decisiva sobre Felipe Massa logo após a largada foram encarados por muitos como as primeiras demonstrações de que Fernando Alonso não chegou na Ferrari para brincar, muito menos para ser coadjuvante. Como já era de se esperar, jornais espanhóis como o "La Stampa", “Marca” e “As” não cansam de enaltecer Alonso, dizendo que o bicampeão chegou ao time italiano mostrando “quem é o chefe”.

Adotando tom conciliador, Alonso discordou da imprensa local. O espanhol pontuou que em primeiro lugar, a ultrapassagem na largada não foi extremamente decisiva. Depois, Fernando tratou de ressaltar que Massa não é um inimigo, mas sim um rival. Alonso ponderou que ele e o brasileiro dispõem de um mesmo carro e que diante disso, é natural que ora um ora outro vença as provas ao longo do Mundial.

Enquanto isso, mantendo o histórico discurso ferrarista, o presidente da montadora, Luca di Montezemolo, minimizou a importância de sua dupla de pilotos ao afirmar ao jornal “El Pais” que antes dos dois pilotos, em primeiro lugar vem a equipe. Em outras palavras, Luca deixou claro que seja com Massa ou Alonso, o importante é o time de Maranello andar na frente.

Ferrari já trabalha na versão B da F10

Apesar do domínio demonstrado no GP do Bahrein de F-1, indícios voltam a apontar que a equipe Ferrari já estaria trabalhando numa versão B do modelo F10. De acordo com a revista italiana "Autosprint", a escuderia de Maranello contratou Giuseppe Azzollini, especialista em Dinâmica de Fluido Computacional (CFD), para trabalhar no desenvolvimento de um novo difusor duplo.

Esta nova peça, porém, não se encaixaria ao design do atual chassi da equipe, o que forçaria justamente a construção de uma F10B. O objetivo é que Azzolini, que trabalhava na Toyota até o fim do ano passado, aplique os conceitos do difusor que seria utilizado no modelo 2010 do time japonês.

Segundo a publicação, uma das prioridades do novo chassi é o resfriamento e a criação de condições que deem mais resistência ao motor em altas temperaturas. No último fim de semana, no circuito de Sakhir, os motores de Felipe Massa e Fernando Alonso tiveram de ser trocados antes da corrida. Durante a prova, Alonso não teve problemas e venceu. No entanto, Massa precisou reduzir os giros do motor no meio da corrida para conseguir completar e dar à equipe italiana a primeira dobradinha do ano.

Petrobras volta à F1 com a Lotus

A Petrobras está de volta à Fórmula 1. Após se ausentar por um ano da categoria, a estatal brasileira retornará à F-1 a partir do GP da Espanha, a quinta etapa da temporada 2010. A petrolífera patrocinará os carros da nova equipe Lotus, guiados por Heikki Kovalainen e Jarno Trulli. Segundo a imprensa especializada, o acordo - ainda não oficializado - seria de aproximadamente US$ 9 milhões.

Pelo que se comenta, além do poupudo patrocínio, a Petrobras terá todo o gasto com o fornecimento de gasolina e lubrificantes. No entanto, ao menos por enquanto, a empresa não vai lançar gasolina para seu retorno. As negociações com a Lotus são recentes, e iniciar um desenvolvimento de gasolina a partir do zero levaria de seis a oito meses para ter um produto homologado pela FIA para uso em competições.

Antes de negociar com a Lotus, a Petrobras foi procurada por uma série de equipes nesta temporada - entre elas Hispania, Virgin, Red Bull, Williams, Sauber e USF1. O início da empreitada da Petrobras na categoria aconteceu em julho de 1998, quando a petrolífera brasileira acertou com a Williams e passou a fornecer combustível para a equipe inglesa. O acordo durou dez anos. No fim da temporada 2008, a Petrobras se desligou da Williams para fechar uma parceria com a Honda. No entanto, os planos mudaram quando a montadora japonesa decidiu abandonar a F1.

Sem a Honda, a empresa nacional não quis manter o acordo com o time que se tornou a Brawn GP, campeã mundial de Pilotos e Construtores em 2009. E agora retorna com a Lotus, que tem o tradicional nome da equipe fundada por Colin Chapman, mas que conta com investimentos oriundos da Malásia.

Falta de ultrapassagens irritam pilotos

O GP do Bahrein, etapa de abertura do Mundial 2010 de F-1, representou uma verdadeira ducha de água fria nos ânimos de pilotos e torcedores da categoria. Diante de toda a expectativa criada sob o início da temporada, a proibição do reabastecimento - bem como a durabilidade expressiva dos pneus - fez com que parando somente uma vez ao longo da prova, pilotos protagonizassem um verdadeiro passeio no circuito de Sakhir, sem disputas ou ultrapassagens.

Entre os pilotos mais exaltados com a situação adversa, Mark Webber resolveu colocar a boca no mundo. O piloto da Red Bull afirmou que ficou completamente "entediado" durante a corrida, enquanto não conseguia ultrapassar Jenson Button e Michael Schumacher. Webber afirmou que passou as 49 voltas apenas observando a troca de marchas que ora Schumacher e ora Button faziam. Apesar de ter adotado linhas diferentes e de ter pressionado os dois adversários, Webber garantiu que não havia nada que pudesse fazer visando uma ultrapassagem sobre ambos.

O piloto australiano se disse chocado com a enorme dificuldade para se ultrapassar com a atual configuração dos carros. Realista, Webber afirmou que isso não é um bom presságio para qualquer uma das corridas da temporada e disse que sua torcida é para que outros circuitos possibilitem mais ultrapassagens ao longo das provas.