quarta-feira, maio 27, 2009

Castroneves dá a volta por cima e vence pela 3ª vez as 500 milhas de Indianápolis

Fantástica e incontestável a 3ª vitória de Helio Castroneves nas 500 milhas de Indianápolis. Sem dúvida alguma, um exemplo vivo de superação. Passar por tudo o que passou (processo, julgamento e etc), voltar às pistas no auge de sua forma e vencendo uma prova tão tradicional só ressaltam ainda mais a competência do brasileiro. É necessário ressaltar também a importância do suporte dado pela equipe Penske ao brasileiro. É aquela velha história: Não se tem um bom piloto sem um bom time. A equipe do vitorioso Roger Penske é a melhor das Américas e não se tem o que discutir.
A vitória de Castroneves no último domingo deu ao time o 15º triunfo em Indianápolis. Interessante é notar que destas 15, cinco são brasileiras: uma com Emerson Fittipaldi, uma com Gil de Ferrarin e as três de Helinho. Não se pode esquecer ainda que Fittipaldi ainda venceu mais uma vez a prova, desta vez defendendo as cores da equipe Patrick.

Para Castroneves, a vitória em Indianápolis, além de lhe encher os bolsos (o brasileiro recebeu um prêmio de "nada menos" que U$ 3 milhões) fez com que o piloto se coloque diretamente na luta pelo título. Dario Franchitti ainda é o líder do campeonato da F-Indy, com 122 pontos. No entanto, Helinho já é o 2º, com 117 pontos e parece disposto e mais do que motivado a buscar este título que lhe falta. No ano passado, o brasileiro ficou com o vice-campeonato.

Button segue imbatível e vence nas ruas de Monte Carlo. Barrichello completa dobradinha da Brawn

Jenson Button continua imbatível. O inglês da Brawn GP dominou como quis o GP de Mônaco de F-1 e conquistou a 5ª vitória na temporada, em seis corridas disputadas. Largando na pole position pela 4ª vez no ano, Button desenhou seu triunfo nas estreitas ruas do Principado de Monte Carlo desde a primeira curva, quando não deu chances aos ataques de Kimi Raikkonen e Rubens Barrichello, que partiam na segunda e terceira posições, respectivamente. Aliás, Barrichello se deu bem e conquistou logo de início a segunda colocação, deixando Raikkonen para trás.
O brasileiro da Brawn GP esteve bem próximo de Button nas primeiras voltas da prova. No entanto, bastaram algumas voltas para que os dois pilotos do time estreante na temporada sofressem com o desgaste prematuro dos pneus supermacios (Vale ressaltar que Button e Barrichello foram os únicos a largar com os pneus supermacios. Os demais partiram com os pneus mais duros). Button soube lidar melhor com o desgaste e abriu vantagem superior a 12s para Barrichello antes da primeira parada, o que praticamente lhe garantiu o triunfo no circuito monegasco. Para Barrichello, que ainda teve de lutar com as Ferrari, coube o segundo lugar, bastante comemorado, diga-se de passagem.

Esta foi a terceira dobradinha do time de Ross Brawn na temporada, tendo sempre Button em primeiro e Barrichello em segundo. Enquanto isso, a Ferrari deu clara demonstração de que voltou a ser competitiva. O time italiano lutou pelas primeiras posições durante toda a prova e no final, foi ao pódio com Raikkonen, o terceiro colocado. Felipe Massa obteve seu melhor resultado no ano, ao terminar em quarto. Entre os demais brasileiros, Nelsinho Piquet, da Renault, abandonou logo no início, ao ser literalmente “atropelado” pelo suíço Sebastien Buemi, da Toro Rosso.

* Expectativas para o GP da Turquia:

Mônaco é sempre Mônaco. Pista de rua, estreita, que exige muita tração dos carros e onde nem sempre o melhor carro sai vencedor. A grande expectativa das equipes é pelo GP da Turquia, a próxima etapa do Mundial. Aí sim, espera-se que comece a acontecer a real disputa da temporada. A Brawn GP é o time a ser batido. Com Button e Barrichello, a equipe lidera o Mundial de Pilotos e de Construtores, sem encontrar adversários à altura.

A Red Bull parecia ter força para tal, mas ao menos nas duas últimas provas, não foi páreo. A Toyota, surpresa das primeiras etapas, sucumbiu. Saiu zerada das duas últimas corridas e com muitas “pulgas” atrás da orelha. Times grandes, McLaren e Renault têm vivido dos lampejos de suas estrelas, no caso, Lewis Hamilton e Fernando Alonso. Mas mesmo assim, a vida não anda fácil.

Diante de tal cenário e do rendimento surpreendente que apresentou em Barcelona e em Mônaco, espera-se que a Ferrari seja o único time no momento com reais possibilidades de duelar com os carros da Brawn. E se é necessário algo a mais para o time italiano obter um grande resultado na Turquia, a esperança pode estar justamente em Felipe Massa. O brasileiro venceu as três últimas provas no circuito de Istambul e conhece como ninguém os segredos da desafiadora pista turca.

* Notas pilotos GP da Turquia:

1 – Jenson Button – 10,0 = Conquistou mais uma pole fantástica e chegou ao quinto triunfo na temporada. Vai desenhando o caminho do título.

2 – Rubens Barrichello – 8,0 = Foi mais uma vez superado na classificação por Button e na corrida, teve pouco a fazer na luta pela vitória. Atrás do companheiro de equipe, lutou contra as Ferraris para garantir mais uma dobradinha da Brawn GP.

3 – Kimi Raikkonen – 7,5 = Após atuações muito abaixo da crítica, enfim, voltou a fazer uma boa prova. Andou rápido durante a prova toda e chegou a ameaçar a posição de Rubinho. No final, terminou no pódio, mas longe de sair satisfeito.

4 – Felipe Massa – 7,0 = Lutou, duelou, travou rodas, cortou chicanes e garantiu o quarto lugar. Teria chance de subir ao pódio, não tivesse sido atrapalhado antes de suas paradas nos boxes. Assinalou a melhor volta da prova.

5 – Mark Webber – 7,5 = Fez mais uma corrida discreta, que cresceu de produção na parte final. Ameaçou a posição de Massa, mas teve de se contentar com a quinta posição. Em certos momentos, sabe fazer uso da experiência para conquistar posições.

6 – Nico Rosberg – 7,0 = Com um carro apenas regular, fez milagre ao terminar em sexto com a Williams e levar três pontos para casa. Andou entre os primeiros durante a prova toda e só não foi melhor devido às paradas nos pits.

7 – Fernando Alonso – 6,0 = Vem fazendo o que pode. O carro da Renault está longe de ser bom, mas o espanhol continua fazendo a diferença. Em Mônaco, somou mais dois pontos.

8 – Sebastien Bourdais – 6,0 = Com a vaga ameaçada na Toro Rosso, fez boa corrida e somou mais um ponto no campeonato. Pode ter salvado o emprego por mais algumas corridas.

terça-feira, maio 12, 2009

Imbatível, Button vence na Espanha e dispara no campeonato

Jenson Button voltou a vencer na F-1. Colocando em prática um novo domínio na categoria, o piloto inglês não deu chances a ninguém e conquistou o GP da Espanha, a 5ª etapa do Mundial 2009. Com a 4ª vitória em cinco corridas, Button - que partiu na pole position pela 3ª vez na temporada - vai rumando de forma promissora para o título mundial. É ainda muito cedo e restam nada menos do que 12 corridas para o fim do campeonato. No entanto, o panorama se mostra cada vez mais favorável para o piloto inglês, que subiu ao pódio em todas as corridas do ano (quando Vettel venceu na China, Button ainda terminou em 3º).

Em tal luta pelo título, Jenson parece já ter a preferência da equipe. Aliás, esta foi a grande polêmica da corrida na Catalunha. No meio da prova, vendo Button na segunda posição, a Brawn GP simplesmente decidiu pela mudança de estratégia de seu pupilo. Button parou duas vezes, enquanto Rubens Barrichello teve mantida sua estratégia de três paradas. Ao brasileiro, que liderou o primeiro terço da prova, coube o segundo lugar e um descontentamento que se tornou público.

Barrichello foi direto e sem rodeios. Ao fim da prova, avisou Ross Brawn, chefe do time, que se souber de qualquer indício que aponte para ordens de equipe, ele se aposenta na mesma hora. A situação de ontem foi típica dos áureos tempos de Michael Schumacher na Ferrari. A impressão é que Barrichello preferiu fazer vistas grossas, buscando evitar problemas futuros, mas sem esconder a decepção com o time, até porque Rubinho tinha a corridas nas mãos caso Button também fizesse três paradas.

A segunda posição deixou um gosto amargo para o brasileiro, que já afirmou que, se quiser o título, terá de ser na raça, lutando até o fim. Ainda sobre o GP da Espanha, destaque para Mark Webber. Com o modelo RB5, da Red Bull, o australiano fez boa corrida e subiu ao pódio na 3ª posição, superando o companheiro de equipe, Sebastian Vettel, o 4º colocado. Dono da “casa”, Fernando Alonso conseguiu uma surpreendente quinta posição com a Renault, fazendo a festa da torcida local. Já o companheiro de Alonso, o brasileiro Nelsinho Piquet, foi o 12º colocado.

- Quase sem gasolina, Massa se “arrasta” e termina em 6º

Muitos imaginavam que um erro de cálculo havia aproximado Felipe Massa de uma pane seca durante o GP da Espanha. No entanto, a equipe Ferrari garantiu que o drama vivido pelo brasileiro, na verdade, teve relação com um problema na bomba de reabastecimento. Quarto colocado até as últimas voltas da corrida em Barcelona, o piloto se viu obrigado a diminuir a velocidade e a ceder posições para Sebastian Vettel e Fernando Alonso quando foi informado via rádio que o combustível presente em seu carro não era suficiente para cruzar a linha de chegada. O brasileiro, vice-campeão de 2008, teve de se contentar com a sexta posição.

Chefe do time italiano, Stefano Domenicali explicou que infelizmente a equipe teve tal problema, que só foi visto no último pit-stop. Segundo o dirigente, parte da quantidade de combustível desejada simplesmente não entrou no tanque, o que prejudicou o resultado final do brasileiro, que foi obrigado a reduzir os giros do motor, para economizar combustível. Apesar da má fase da Ferrari, Domenicali garantiu que continua trabalhando duro junto à equipe, no intuito de que ela volte às performances do ano passado o quanto antes.


• Notas para os pilotos (GP Espanha):

1 – Jenson Button – 10,0 = Terceira pole position e quarta vitória no ano. É o piloto do ano, sem qualquer discussão. Tem guiado como nunca. Desta vez, teve a ajuda da estratégia para vencer. Mas, teve méritos, como sempre.

2 – Rubens Barrichello – 8,0 = Uma largada fantástica e um terço inicial de prova muito bom. Depois disso, não conseguiu tirar proveito da estratégia de três paradas e não teve chances de lutar pela vitória com Button.

3 – Mark Webber – 8,5 = Largando em quinto, fez grande corrida, recuperando posições na pista e na estratégia. Discreto, foi galgando posições e no fim beliscou um pódio e chegou a pressionar Barrichello nas voltas finais.

4 – Sebastian Vettel – 7,5 = Não foi brilhante como de costume, mas fez uma prova dentro das expectativas. Perdeu tempo com Felipe Massa por mais de 60 voltas e só teve pista limpa quando o brasileiro abriu caminho.

5 – Fernando Alonso – 7,0 = Correndo em casa, fez o possível na busca por um bom resultado e conseguiu. Com um carro limitado, ganhou posições na pista e ainda deu sorte, no caso do problema com Massa. Somou bons pontos no campeonato.

6 – Felipe Massa – 8,0 = Fazia grande corrida com a Ferrari, segurando Vettel por mais de 60 voltas. No entanto, mais um problema da equipe prejudicou seu desempenho. Ao menos levou os primeiros pontos no campeonato.

7 – Nick Heidfeld – 6,5 = Com um carro de rendimento decepcionante, fez milagre ao chegar na zona de pontos. Teve atuação discreta no pelotão intermediário, mas durante boa parte da prova se manteve na zona de pontos, apesar de ter largado mais atrás.

8 – Nico Rosberg – 6,0 = O “leão” dos treinos de sexta-feira ainda não conseguiu converter em resultados os bons desempenhos apresentados nos testes. O carro da Williams não é fantástico, mas tem mostrado ao menos certa confiabilidade.

quarta-feira, maio 06, 2009

Button mantém domínio da Brawn, vence no Bahrein e dispara na liderança do Mundial

Largando na quarta posição, Jenson Button afirmou na véspera do GP do Bahrein que a Brawn GP já não tinha mais a superioridade apresentada nas primeiras provas do ano. De fato, em classificações, já ficou provado que o carro concebido por Ross Brawn já não vem sendo páreo para Red Bull e Toyota. No entanto, em ritmo de corrida, o modelo BGP 001 continua dominante. Prova maior disso foi a vitória incontestável de Button na corrida disputada no circuito de Sakhir.

Com uma belíssima ultrapassagem sobre Lewis Hamilton ainda na segunda volta, Jenson mostrou que vive o melhor momento de sua carreira. Guiando com confiança, o inglês soube aguardar as paradas nos pits para ver a Toyota sair da briga pela vitória. A partir daí, e já na liderança da prova, coube a Button abrir vantagem volta a volta e rumar tranqüilo para a sua 3ª vitória no ano, em quatro corridas disputadas. O surpreendente Sebastian Vettel (Red Bull) conseguiu uma excelente segunda posição, seguido por Jarno Trulli (Toyota), que fechou o pódio em terceiro.

Entre os brasileiros, sensações distintas. Rubens Barrichello resolveu arriscar na estratégia e fazendo três paradas contra duas dos demais, foi o 5º colocado com a Brawn. Em corrida regular e sem erros, Nelsinho Piquet foi o décimo com a Renault. Já Felipe Massa voltou a não ter sorte e finalizou apenas na 14ª posição, após sofrer um toque de Kimi Raikkonen logo na primeira curva, o que o jogou para a última posição. No campeonato, Button ampliou sua liderança, somando agora 31 pontos, diante de 19 de Barrichello e de 18 pontos de Vettel. A F-1 volta no dia 10 de maio, com o GP da Espanha, em Barcelona.

- As “grandes” mostram força e ressurgem

Foram três corridas no ostracismo até que no Bahrein, as equipes McLaren e Ferrari voltaram as andar no pelotão da frente. Os dois times que lutaram pelo título do ano passado até a última corrida vivem realidade bastante distinta em 2009, mas, aos poucos, parecem recuperar terreno. O atual campeão Lewis Hamilton, com um carro um pouco melhor e já contando com certas evoluções, conseguiu uma excelente quarta posição. No entanto, o inglês, atual campeão da categoria, em nenhum momento ameaçou o trio imbatível da prova, formado por Button, Vettel e Trulli. Pelos lados da Ferrari, Kimi Raikkonen foi o sexto colocado, marcando os primeiros pontos do time no ano. Ainda assim, a escuderia italiana não se livrou da incômoda situação de ter seu pior início de campeonato desde a sua estréia no Mundial de F-1, em 1951.

- Na Espanha, um novo início de campeonato

Após tanta polêmica envolvendo os tão mal-falados difusores traseiros e de quatro provas já disputadas, a F-1 se prepara para uma espécie de “reinício” de campeonato. Isso porque no GP da Espanha, a ser disputado em Barcelona, no dia 10 de maio, tem início a chamada “Fase européia” do campeonato. E justamente para este início, os pilotos aguardam por uma série de evoluções em seus carros. Pelos lados de McLaren, Ferrari, Renault e BMW, a expectativa é que novas peças e soluções aerodinâmicas sejam introduzidas, no intuito de que esses times se aproximem da luta pelo campeonato, travada hoje por Brawn GP, Toyota e Red Bull. Estas equipes que hoje ponteiam a tabela de classificação também preparam a estréia de algumas melhorias nos carros, mas a tendência é que tenham ganhos menores do que as “chamadas” equipes grandes, que vivendo má fase, deverão arriscar todas as “fichas”, buscando grandes melhoras imediatas.

Notas para os pilotos GP Bahrein:

1 – Jenson Button – 10,0 = Não largou na pole, mas teve “cabeça” para administrar a prova e aguardar pelas paradas dos adversários. Belíssima ultrapassagem sobre Hamilton acabou lhe garantindo uma vantagem no início, que lhe deu a vitória no final.

2 – Sebastian Vettel – 8,0 = Partindo em terceiro, não fez boa largada e acabou “preso” atrás de carros mais lentos. Fora da luta pela vitória, travou belo duelo contra Trulli e acabou vencendo, conquistando a 2ª posição.

3 – Jarno Trulli – 7,5 = Pole position, mais uma vez o italiano não conseguiu traduzir tal vantagem em vitória. Na corrida, teve bom ritmo, mas longe de lutar pela vitória.

4 – Lewis Hamilton
– 7,0 = Com um carro melhor, mas longe do ideal, o inglês fez boa prova ao terminar em quarto. Em Barcelona, deverá estar mais próximo do pelotão da frente, que luta pelas vitórias.

5 – Rubens Barrichello – 6,0 = Com estratégia confusa de três paradas contra duas dos rivais, acabou de fora da luta pelo pódio. Ainda assim, mostrou bom ritmo, sendo o piloto mais rápido na parte final da prova, o que lhe garantiu a quinta posição.

6 – Kimi Raikkonen – 6,5 = Pressionado, conseguiu os primeiros pontos da Ferrari no ano. O carro parece ter melhorado, mas a exemplo da McLaren, ainda está longe do ideal.

7 – Timo Glock – 5,0 = Largou em segundo, assumiu a ponta no início e depois caiu no grid. Fechou em sétimo, mostrando que em ritmo de corrida, a Toyota ainda não é páreo para Red Bull e Brawn GP.

8 – Fernando Alonso – 6,0 = Com um carro limitado, largou em sétimo e terminou em oitavo. Pouco apareceu durante a prova e como ponto alto, fez bela ultrapassagem sobre Jarno Trulli. Ao menos somou um ponto e agora, espera pelas melhorias na Espanha.

Sob dilúvio, Vettel brilha e vence GP da China

Sebastian Vettel já era visto como uma promessa da F-1. No entanto, a vitória no GP da China, 3ª etapa do Mundial 2009 de F-1, serviu para mostrar de uma vez por todas que o alemão pertence a uma classe diferenciada de piloto. Vettel é extremamente talentoso, mas não se limita a isso. Enquanto alguns pilotos já consagrados, como Alonso, Hamilton e Raikkonen se viram traídos pela sorte ou pelos próprios carros, rodando e errando na encharcada pista de Xangai, o piloto de 21 anos soube domar seu carro com perfeição durante exatas duas horas de prova. E o principal detalhe: sem cometer um erro sequer.


A vitória na China fez crescer ainda mais os comentários da imprensa mundial, sobretudo a alemã, de que Vettel é o grande herdeiro do trono deixado por Michael Schumacher. Rápido, consistente e milimétrico, a jovem aposta da Red Bull tem tudo para ter uma carreira brilhante na F-1. E se é necessário dar um passo por vez, Vettel já deu muitos rumo a tal objetivo. Talvez o principal deles, tenha sido tornar times então desacreditados em equipes vencedoras.


Basta analisar o retrospecto. A Red Bull disputa em 2009 sua quinta temporada e até então nunca havia vencido na categoria. Após 74 corridas disputadas, a equipe austríaca obteve sua primeira vitória na 3ª corrida em que Vettel disputou pelo time. O mesmo feito já havia sido obtido pelo piloto junto à Toro Rosso, equipe satélite da RBR. Com o time italiano, o alemão conquistou no ano passado, também debaixo de muita chuva, uma espetacular vitória em Monza. Em ambos os casos, Vettel largou na pole, despachou os adversários e não foi ameaçado em nenhum momento, demonstrado incrível superioridade em condições mais do que adversas.


Em Xangai, no entanto, a festa foi maior, já que a Red Bull garantiu uma dobradinha, com o australiano Mark Webber completando na segunda posição, dez segundos distante de Vettel. Com o regulamento debaixo do braço, o líder do Mundial Jenson Button se deu por satisfeito com a 3ª posição. Vencedor das provas na Austrália e na Malásia, o inglês da Brawn GP viu que não tinha carro para lutar pela vitória e pensando no campeonato, tratou de garantir alguns pontos. Button foi diretamente seguido por Rubens Barrichello. O brasileiro da Brawn não teve uma corrida fácil, sofrendo, sobretudo, com um problema num dos discos de freio do modelo BGP 001. No final, a quarta posição ficou de bom tamanho. Entre os demais brasileiros, Nelsinho Piquet (Renault) fechou na 16ª posição e Felipe Massa (Ferrari) abandonou com problemas elétricos.


Notas pilotos GP da China:

1 – Sebastian Vettel – 10,0 = Impecável, guiou como gente grande e garantiu um triunfo merecido. Na 3ª corrida pela Red Bull, venceu a primeira corrida do time, mostrando que seu talento faz diferença em qualquer equipe.

2 – Mark Webber – 8,5 = Apagado nas últimas temporadas, vem fazendo excelente campeonato. Conquistou o melhor resultado de sua carreira e ajudou a Red Bull a obter a primeira dobradinha de sua história.

3 – Jenson Button – 7,5 = Burocrático, se aproveitou do erro de Barrichello no início da prova para garantir o terceiro posto. Sem carro para lutar pela vitória, administrou a corrida de olho no campeonato.

4 – Rubens Barrichello – 7,0 = Largou em quarto e completou na mesma posição. A chuva atrapalhou a estratégia do brasileiro, que tinha um bom carro para a pista seca. Com problemas num disco de freio, salvou uma quarta posição, além de cinco pontos.

5 – Heikki Kovalainen – 6,0 = Discreto, largou de trás e veio passando um a um, escalando o grid. Somou os primeiros pontos no campeonato e de quebra, superou o companheiro de equipe, ninguém menos que o atual campeão Lewis Hamilton.

6 – Lewis Hamilton – 4,0 = Fez corrida combativa, mas cheia de erros. Rodou cinco vezes ao longo da prova, o que prejudicou o resultado. Somar pontos foi sorte de campeão.

7 – Timo Glock – 7,0 = Largou em 19º e terminou em sétimo, fazendo excelente corrida de recuperação. Não foi brilhante, mas não se envolveu em batidas ou rodadas, sendo premiado ao fim com mais dois pontos no campeonato.

8 – Sebastian Buemi – 7,0 = Estreante na temporada, voltou a fazer grande corrida. Lutou por posições com Raikkonen e Alonso e ganhou em ambas as disputas. Voltou a somar pontos e vem deixando Bourdais na condição de segundo piloto da Toro Rosso.

Tempestade paralisa corrida e Button vence a 2ª corrida do ano na Malásia

Não foi por falta de aviso. A imprensa especializada cansou de apontar para o risco do GP da Malásia ser prejudicado pelas tradicionais tempestades que acontecem no país sempre ao final da tarde. No entanto, focado apenas nos interesses comerciais da Fórmula 1, Bernie Ecllestone manteve o inicio da corrida para às 5h da tarde, no horário malaio. A chuva veio, praticamente alagou a pista, fez os carros parecerem botes salva vidas e pôs fim de forma prematura a uma das corridas mais movimentadas dos últimos tempos.

Na largada, Alonso e Raikkonen - equipados do Kers em seus carros - conquistaram muitas posições e foram para frente no grid. No entanto, fazendo uso dos tão mal-falados difusores traseiros, Nico Rosberg, Jarno Trulli e Jenson Button dominaram as primeiras posições sem maiores dificuldades. A disputa por posições seguiu eletrizante no circuito de Sepang até o momento que a chuva chegou. Daí em diante, um verdadeiro Deus nos acuda tomou conta dos boxes. Pilotos chegaram a fazer nada menos do que quatro paradas em 10 voltas, caso de Jenson Button, que mesmo com tal desesperada estratégia, ainda assim venceu a prova, garantindo o segundo triunfo da Brawn GP.

O burocrático Nick Heidfeld conquistou um inesperado segundo lugar com a BMW, seguido pelo alemão Timo Glock, o terceiro com a Toyota. Entre os brasileiros, Rubens Barrichello terminou em 5º com a Brawn, enquanto Felipe Massa foi o nono com a Ferrari e Nelsinho Piquet o 13º com a Renault. Pela primeira vez desde 1991, uma corrida de F-1 distribuiu apenas a metade dos pontos, devido ao fato de ter sido encerrada antes que se completassem 2/3 do total de voltas. Desta forma, Button, vencedor das duas corridas do ano, é o líder do Mundial somando 15 pontos, contra 10 pontos de Barrichello, o vice-líder.
Notas para os pilotos (oito primeiros colocados):

1 – Jenson Button – 10,0 = Dominou de forma absoluta o fim de semana. Fez pole, melhor volta e venceu a prova. Apesar da tempestade, não teve sua liderança ameaçada, mostrando que além do carro ser bom, ele (Button), também vive um grande momento.

2 – Nick Heidfeld – 7,0 = Burocrático, não fez nada de excepcional, mas levou sorte. Ao fazer apenas uma parada nos boxes, acabou se beneficiando e obteve um pódio inesperado.

3 – Timo Glock – 8,0 = Com boa atuação desde os treinos, se salvou dentre os muitos que sofreram na tempestade durante a prova. Ousado, fez belas ultrapassagens e mereceu o pódio.

4 – Jarno Trulli – 7,0 = Largou em segundo, andou entre os primeiros durante boa parte da prova e só perdeu seu lugar no pódio após a tempestade. O carro é bom e Trulli é sempre combativo.

5 – Rubens Barrichello - 8,0 = Punido em cinco posições no grid devido a troca da caixa de câmbio, fez excelente largada e se recuperou rapidamente. No entanto, a estratégia nos boxes acabou lhe tirando a chance de figurar no pódio.

6 – Mark Webber – 7,0 = “Leão” de treino, Webber vinha bem na corrida e escalava o grid quando a tempestade apertou, paralisando a prova. Terminou em sexto, mas somou os primeiros pontos da Red Bull no ano.

7 – Lewis Hamilton – 6,0 = Largou lá atrás e no “braço”, foi escalando o grid. Chegou a estar entre os cinco primeiros, mas as paradas para reabastecimento atrapalharam sua corrida.

8 – Nico Rosberg – 5,0 = Liderou a corrida por mais de 20 voltas e se complicou apenas quando a chuva caiu. Mostrou que o carro da Williams realmente é bom, e que enfim, está próximo de conquistar sua primeira vitória na categoria.

Brawn GP confirma favoritismo e faz dobradinha na Austrália

A Brawn GP já começou fazendo história. Afinal de contas, poucas vezes na história do automobilismo se viu uma equipe recém-nascida marcar a pole position, fazer dobradinha e surpreender o mundo da F-1 logo em sua primeira corrida. Concebida em menos de um mês, quando Ross Brawn anunciou que se tornaria seu chefe e proprietário, o time que nasceu dos espólios da ex-Honda era dado como carta fora do baralho, até que participou dos testes coletivos de pré-temporada. A partir daí, a história mudou e a equipe se tornou a grande favorita à vitória.

No GP da Austrália, etapa de abertura do Mundial 2009 de Fórmula 1, Jenson Button e Rubens Barrichello apenas confirmaram tal favoritismo. Obviamente que a corrida de Rubinho não foi nada fácil. O brasileiro teve problemas na largada, caiu para sétimo e só chegou no segundo lugar porque teve competência, além de sorte (aliás, muita sorte). No entanto, o triunfo de Button foi genuíno. Em nenhum momento o inglês foi ameaçado, deixando claro que o carro - o modelo BGP 001 - realmente é bom e resistente.

Por falar em resistência, Barrichello pôs em xeque várias vezes tal característica do carro. Na largada, o piloto foi acertado em cheio na traseira pelo McLaren de Heikki Kovalainen. Resultado: o brasileiro ficou sem o difusor, mas não teve maiores problemas. Ainda na primeira curva, o brasileiro acabou se envolvendo na confusão que jogou muitos carros para a brita. Mais uma vez, Rubinho saiu “limpo”. Já no meio da prova, quando fazia corrida de recuperação, novamente o brasileiro “trocou tintas” com Kimi Raikkonen. E mais uma vez, nada aconteceu com o “tanque” da Brawn GP. Diante de tamanhas dificuldades, o pódio se fez merecido, mesmo que só tenha vindo graças ao bizarro acidente envolvendo Sebastien Vettel (Red Bull) e Robert Kubica (BMW Sauber).

Sobre Button, sobraram elogios a uma atuação de lavar a alma, com a promessa de que muito mais virá por aí. O trio “BBB” (Brawn, Button e Barrichello) destacaram em Melbourne que o trabalho do time sediado em Brackley (Inglaterra) apenas começou. Alguns adversários, como Felipe Massa (Ferrari) e Fernando Alonso (Renault) ressaltaram que os carros da Brawn parecem muito superiores aos demais, praticamente jogando a toalha em termos de campeonato. A verdade é que ao menos nas quatro primeiras provas do ano, o desempenho da Brawn realmente será destacado. No entanto, se quiser manter o domínio demonstrado na Austrália no restante do campeonato, o mais novo time da F-1 terá de trabalhar duro para evoluir e seguir a frente da concorrência.

Notas para os pilotos (oito primeiros colocados):

1 – Jenson Button10,0 = O inglês foi impecável. Fez a pole e liderou a prova de ponta a ponta, conquistando a segunda vitória de sua carreira.

2 – Rubens Barrichello – 8,0 = Teve sorte e competência para chegar ao pódio, completando a dobradinha da Brawn GP na primeira corrida de sua história.

3 – Jarno Trulli – 8,0 = Largando dos boxes, o italiano fez milagre e confirmou o bom rendimento do carro japonês. O pódio acabou sendo bastante merecido para um time que busca uma temporada de afirmação para seguir na F-1.

4 – Timo Glock – 7,0 = Também largou dos boxes e acompanhou a evolução de Trulli. Bom piloto, Glock mostrou que com um bom carro, pode ser figura constante no pódio.

5 – Fernando Alonso – 7,0 = Partindo no meio do pelotão, fez corrida inteligente e levou bons pontos para casa. O carro da Renault está longe do potencial de Alonso e o bicampeão sabe que terá muito trabalho pela frente.

6 – Nico Rosberg – 6,0 = Liderou os treinos livres, mas desapareceu na corrida. O carro da Williams é bem nascido, mas ainda necessita ter um maior equilibro. Afinal de contas, não basta liderar treino e sumir na corrida.

7 – Sebastien Buemi – 7,0 = Único estreante da temporada, fugiu das confusões e somou seus primeiros pontos na Fórmula 1. Logo na primeira corrida, já superou o companheiro de equipe, mostrando que Bourdais terá mais um ano difícil na F-1.

8 – Sebastien Bourdais – 5,0 = Discreto, chegou em oitavo e ainda conquistou um ponto. No entanto, apesar de toda sua experiência, foi superado pelo estreante Sebastien Buemi. Sabe que necessitará de bons resultados para se manter na equipe.

Os motores da F-1 vão roncar para o Mundial 2009

A temporada 2009 da Fórmula 1 é certamente uma das mais esperadas dos últimos anos. Após um título decidido nas últimas curvas do GP do Brasil, numa disputa que envolveu Lewis Hamilton e Felipe Massa em 2008, a expectativa é de que neste ano, a luta pelas vitórias e pelo campeonato seja ainda maior e acirrada. As mudanças no regulamento no que diz respeito aos pneus (que voltam a ser slick), à aerodinâmica (o fim dos apêndices, asinhas e penduricalhos nos carros) e ao KERS (sistema de reaproveitamento de energia cinética que passa a ser usado neste ano) são pontos que seguramente trarão maior competitividade à categoria. Já que estamos falando de um Mundial com 17 etapas a serem disputadas, nada melhor do que conhecer os pilotos e equipes que lutarão pelo título da temporada.

1 * McLaren – Modelo MP 4/24, equipado de motor Mercedes-Benz. Com sede em Woking, na Inglaterra, o time agora chefiado por Martin Whitmarsh certamente terá dificuldades no início do ano. O carro não se mostrou rápido nos testes coletivos de pré-temporada e em nenhum momento foi competitivo para disputar com Ferrari, BMW, Renault, Toyota e até mesmo Brawn GP. Pilotos: O time aposta suas fichas no atual campeão Lewis Hamilton, que terá novamente como companheiro de time o finlandês Heikki Kovalainen.

- Lewis Hamilton – nº 01 – 35 GP’s / 09 vitórias / 13 poles / 22 pódios / 207 pontos
- Heikki Kovalainen – nº 02 – 35 GP’s / 01 vitória / 01 pole / 04 pódios / 83 pontos

2 * Ferrari – Modelo F60, equipado de motor Ferrari. A equipe sediada em Maranello (Itália) é chefiada por Stefano Domenicali e tem condições de começar de forma competitiva a temporada. O time vermelho teve bom desempenho nos testes no Bahrein e repetiu a performance quando se juntou aos rivais, testando em Barcelona e em Jerez de La Frontera. Como nas últimas temporadas, lutará pelos títulos de pilotos e de construtores. Pilotos: O time contará com o atual vice-campeão Felipe Massa e com o campeão de 2007 Kimi Raikkonen.

- Felipe Massa – nº 03 – 106 GP’s / 11 vitórias / 15 poles / 27 pódios / 298 pontos
- Kimi Raikkonen – nº 04 – 140 GP’s / 17 vitórias / 16 poles / 57 pódios / 531 pontos

3 * BMW Sauber: Modelo F1.09, impulsionado pelo motor BMW. O time com sedes em Munique (Alemanha) e Hinwil (Suíça) é chefiado pelo experiente Mario Theissen, que deseja fazer de 2009 o grande ano da BMW Sauber. Com atuações consistentes em 2008, o time lutou pelo título de Pilotos até a penúltima prova e ainda conquistou sua primeira vitória na categoria. Já para este ano, o título é uma meta realista. Pilotos: A equipe contará com a mesma dupla de pilotos dos últimos anos: o polonês Robert Kubica e o alemão Nick Heidfeld.

- Robert Kubica – nº 05 – 40 GP’s / 01 vitória / 01 pole / 08 pódios / 120 pontos
- Nick Heidfeld – nº 06 – 152 GP’s / 00 vitória / 01 pole / 11 pódios / 200 pontos

4 * Renault: Modelo R29, equipado do motor Renault. A equipe, com sede em Enstone, na Inglaterra, segue sendo comandada por Flavio Briatore. Após começar muito mal em 2008, o time francês se recuperou durante o ano e fechou o campeonato conseguindo duas vitórias com Alonso. Para este, o time promete surpreender e até lutar pelo título, apesar de admitir a força de rivais como Ferrari, Toyota e Brawn GP. Pilotos: A equipe manteve sua dupla, formada pelo bicampeão Fernando Alonso e por Nelsinho Piquet.

- Fernando Alonso – nº 07 – 123 GP’s / 21 vitórias / 17 poles / 52 pódios / 551 pontos
- Nelsinho Piquet – nº 08 – 18 GP’s / 00 vitória / 00 pole / 01 pódio / 19 pontos

5 * Toyota: Modelo TF 109, com motor Toyota. Sediada em Colônia, na Alemanha, a equipe é comandada por Tadashi Yamashina. Sem nenhuma dúvida, trata-se de um ano decisivo para o futuro da Toyota na F-1. Tendo estreado na categoria em 2002, o time ainda não conseguiu a tão sonhada vitória, que certamente será a maior meta da equipe neste ano. Nos testes de pré-temporada, teve grande desempenho, tanto no Bahrein quanto na Espanha. Pilotos: O time manteve o experiente Jarno Trulli, além do alemão Timo Glock.

- Jarno Trulli – nº 09 – 202 GP’s / 01 vitória / 03 poles / 08 pódios / 214 pontos
- Timo Glock – nº 10 – 22 GP’s / 00 vitória / 00 pole / 01 pódio / 27 pontos

6 * Toro Rosso: Modelo STR4, equipado do motor Ferrari. Com sede em Faenza, na Itália, o time é chefiado por Franz Tost. O time “B” das latinhas de energético espera repetir 2008, mas sabe que não será nada fácil. Com Sebastian Vettel, o time conquistou pole e vitória em Monza e surpreendeu em demais provas. Neste ano, sem contar com o alemão, o time espera manter a boa forma, mas sabe que terá dificuldades, devido ao pouco tempo para testes com o novo carro. Pilotos: O time optou na manutenção do francês Sebastien Bourdais e na contratação do estreante Sebastian Buemi.

- Sebastien Buemi – nº 11 – Estreante na temporada 2009
- Sebastien Bourdais – n 12 – 18 GP’s / 00 vitória / 00 pole / 00 pódio / 04 pontos

7 * Red Bull: Modelo RB5, equipado do motor Renault. O time sediado em Milton Keynes, na Inglaterra é chefiado pelo já experiente Christian Horner e tem no projetista Adrian Newey a sua grande aposta. Após um 2008 abaixo das expectativas, sempre andando atrás do seu time B (a Toro Rosso), a Red Bull terá em 2009 um ano decisivo no que diz respeito a resultados. Para tal, também aposta no talento do jovem Sebastian Vettel. Pilotos: O time manteve o já experiente Mark Webber e trouxe da Toro Rosso a sua promessa, Sebastian Vettel.

- Mark Webber – nº 14 – 123 GP’s / 00 vitória / 00 pole / 02 pódios / 100 pontos
- Sebastian Vettel – nº 15 – 26 GP’s / 01 vitória / 01 pole / 01 pódio / 41 pontos

8 * Williams: Modelo FW 31, impulsionado pelo motor Toyota. Sediada em Grove, na Inglaterra, a equipe é comandada por Frank Williams, que sonha com dias melhores. Após um 2008 abaixo do esperado, a equipe almeja um 2009 com melhores resultados. A esperança se deposita no bom desempenho apresentado nos testes coletivos na Espanha. Pilotos: A equipe manteve a dupla de pilotos do ano passado, formada pelo alemão Nico Rosberg e pelo japonês Kazuki Nakajima.

- Nico Rosberg – nº 16 – 53 GP’s / 00 vitória / 00 pole / 02 pódios / 41 pontos
- Kazuki Nakajima – nº 17 – 19 GP’s / 00 vitória / 00 pole / 00 pódio / 09 pontos

9 * Force Índia: Modelo VJM02, com motor Mercedes-Benz. Sediada com Silverstone, na Inglaterra, a equipe tem o milionário Vijay Mallya como seu chefe e proprietário. Após fraca temporada em 2008, o time indiano tem um grande trunfo para este ano: sua parceria com a McLaren-Mercedes. O time de Martin Whitmarsh terá papel importante no desenvolvimento da Force Índia e a Mercedes vai fornecer os motores. Os indianos negam, mas a verdade é que o time de Mallya já é a equipe B da McLaren. Pilotos: As apostam continuam no jovem Adrian Sutil e no já experiente Giancarlo Fisichella.

- Adrian Sutil – nº 20 – 35 GP’s / 00 vitória / 00 pole / 00 pódio / 01 ponto
- Giancarlo Fisichella – nº 21 – 214 GP’s / 03 vitórias / 03 poles / 18 pódios / 267 pontos

10 * Brawn GP: Modelo BGP 001, equipado do motor Mercedes-Benz. Com sede em Brackley, na Inglaterra, o time que nasceu dos espólios da ex-equipe Honda é chefiado por Ross Brawn, seu novo comandante. O time quase não nasceu, mas exatamente em março deste ano, a equipe passou para o comando de Brawn, que com um carro sendo desenvolvido desde maio do ano passado, não pensou duas vezes e aceitou o desafio. A equipe foi a grande surpresa dos testes de pré-temporada, liderando tanto em Barcelona quanto em Jerez de La Frontera e espera surpreender. Pilotos: O time manteve a dupla titular da ex-equipe Honda, formada pelo inglês Jenson Button e pelo brasileiro Rubens Barrichello.

- Jenson Button – nº 22 – 155 GP’s / 01 vitória / 03 poles / 15 pódios / 232 pontos
- Rubens Barrichello – nº 23 – 271 GP’s / 09 vitórias / 13 poles / 62 pódios / 530 pontos