sexta-feira, novembro 16, 2007

Schumacher retorna às pistas e fica com melhor tempo nos testes em Barcelona

Há mais de um ano Michael Schumacher não guiava um carro de F-1. No entanto, nem mesmo a falta de treino e alguns quilos a mais tiraram do alemão a condição de fenômeno das pistas. Nesta terça-feira (13/11), Schumacher não só "desenferrujou" guiando um carro da Ferrari, como ainda foi o mais rápido no primeiro dia de testes coletivos das equipes da Fórmula 1 visando a próxima temporada. Para os críticos mais ácidos, que sempre desejaram um embate entre Schumacher e a nova geração, foi um prato cheio. O alemão de 38 anos sobrou na pista e mostrou mais uma vez que os sete títulos mundiais não foram por acaso.

Fato mais interessante dos treinos foi observar que esta terça-feira foi exatamente o primeiro dia de testes da F-1 sem o sistema de controle de tração, abolido para o próximo Mundial. Sem esta ajuda eletrônica, os pilotos ficam muito mais expostos a erros. Prova disso é que os tempos subiram em média um segundo por volta, o que é uma eternidade em se tratando de automobilismo. Neste sentido, a sorte da molecada é que Schumacher já avisou, antes mesmo dos testes em Barcelona, que sua aposentadoria da F-1 é definitiva.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Mil Milhas Brasil - Edição 2007

Marc Gené e Nicolas Minassian conduziram o Peugeot 908 (nº 7) rumo à vitória nas Mil Milhas Brasil 2007

Faltou público, mas a edição 2007 das Mil Milhas Brasil não decepcionou. Sobraram disputas e muita rivalidade. No final, melhor para a dupla formada por Pedro Lamy e Stéphane Sarrazin, que conquistou no sábado (10/11) em Interlagos, o título mundial do campeonato da Le Mans Series. A competição, que reúne os melhores carros esportivos do mundo, teve a vitória da dupla da Peugeot, formada por Marc Gené e Nicolas Minassian. Lamy e Sarrazin terminaram em segundo, mais também não precisavam mais do que isso para garantir a taça. Entre os brasileiros, destaque para Fernando Rees, que subiu no degrau mais alto do pódio na categoria GT1. Já na GT2, o trio formado pro Xandy e Xandinho Negrão, além de Andreas Mattheis terminou na segunda posição.

Pedro Lamy comemorou o título, enquanto que Gené vibrou com a vitória na etapa

Os 10+ da Temporada 2007 da F-1

A temporada de 2007 da Fórmula 1 certamente foi uma das mais movimentadas das últimas décadas. Além das muitas disputas dentro das pistas, da luta pelo campeonato e do surgimento de muitos novos talentos, o caso de espionagem estremeceu a categoria e deu novos rumos ao campeonato. Por outro lado, a luta final pelo título foi sensacional. No final das contas, a vitória do “azarão” Raikkonen foi o desfecho quase que perfeito para um ano tão imprevisível. Aproveitando o fim da temporada, nada melhor do que apontarmos os dez destaques do ano (tanto os positivos quanto os negativos):

(Positivo) 1 – Lewis Hamilton – Ninguém apareceu mais do que o inglesinho da McLaren. De estreante, Hamilton se tornou a estrela da categoria. Líder do campeonato durante boa parte do ano, Hamilton era favorito ao título, sobretudo, após o GP do Japão, quando o piloto da McLaren venceu de forma soberba e abriu doze pontos de vantagem para Alonso e cia. No entanto, Hamilton cometeu em duas corridas todos os erros que não tinha tido nas 15 provas anteriores. No final, o vice-campeonato teve um gosto amargo para o piloto inglês, que desperdiçou a chance de se tornar o mais jovem e o primeiro estreante a ser campeão na história da categoria.

(Positivo) 2 – Kimi Raikkonen – o finlandês, tido como o “azarado” da categoria, mostrou neste ano que basta ter um carro competitivo para mostrar seu talento. Kimi teve um bom início de ano com a vitória na Austrália, mais depois sumiu. Apagado, Raikkonen viu Massa, Hamilton e Alonso vencerem provas, enquanto que seguia tendo problemas com a Ferrari. Na segunda metade do campeonato, no entanto, resolveu reagir. Em dez provas, venceu cinco vezes, foi ao pódio outras quatro vezes e abandonou apenas uma vez. Garantiu o título de forma merecida, mas segue sendo um piloto que não empolga a torcida.

(Negativo) 3 – Fernando Alonso – Hamilton foi o queridinho do ano, Raikkonen conquistou um título merecido e Alonso viu seu nome cair na boca do povo. O ano do espanhol foi dos mais complicados. Adaptado ao novo time, Fernando venceu provas, lutou pela ponta mais acabou brigando com Hamilton. Reclamou do tratamento diferenciado dado ao pupilo de Ron Dennis e acabou sem apoio dentro da McLaren. Quase ganhou o campeonato, mas não levou devido a diversos fatores. Saiu do time inglês ao fim da temporada e agora, só pensa em ter um bom carro – além de muita paz - em 2008.

(Negativo) 4 – Felipe Massa – Apontado como favorito ao título, Massa decepcionou. No entanto, ainda assim, fez uma boa temporada. É óbvio que, para quem esperava o brasileiro campeão mundial, o quarto lugar foi pouco. Ainda assim, Massa conquistou seu espaço. Rápido, fez seis poles na temporada e ganhou três corridas. Cometeu erros, mas também sofreu com equívocos primários da Ferrari, como esquecer de reabastecer o carro do brasileiro na tomada de tempo do GP da Hungria. Tais erros custaram pontos preciosos ao piloto, que fizeram falta na luta final pelo campeonato.

(Positivo) 5 – Sebastian Vettel – o alemão foi uma das surpresas da temporada. Extremamente rápido, Vettel mostrou serviço logo de cara em sua estréia pela BMW e depois, teve grandes atuações pela modesta Toro Rosso, obtendo como melhor resultado o quarto lugar no GP das China. Com apenas 20 anos, representa uma das apostas da Alemanha para seguir vitoriosa na F-1, num caminho iniciado pelo heptacampeão Michael Schumacher. Terá mais um ano pela Toro Rosso para mostrar que tem seu lugar garantido na atual safra da categoria.

(Negativo) 6 – McLaren – Após uma temporada terrível em 2006 - não venceu uma prova sequer - o time de Ron Dennis investiu forte em 2007. Mudou radicalmente o carro, contratou o bicampeão Alonso e ainda promoveu Lewis Hamilton. As vitórias vieram e a luta pelo título também. No entanto, a briga interna entre Alonso e Hamilton e o escândalo da espionagem derrubaram por terra o time inglês. Após ser punida e perder o título de Construtores para a Ferrari, a McLaren ainda viu seus pilotos se digladiarem nas provas finais, o que beneficiou o finlandês Kimi Raikkonen, campeão da temporada com apenas um ponto de vantagem sobre Hamilton e Alonso.

(Positivo) 7 – Ferrari – Após a saída de Michael Schumacher e de Ross Brawn, muitos acreditavam que os dias de vitória da Ferrari estavam contados. No entanto, a equipe de Maranello teve uma temporada muito melhor do que se podia imaginar. Após manter Massa, investir alto no projeto do carro e ainda contratar Raikkonen, a equipe italiana se preparou muito bem para a temporada. Após começar vencendo na Austrália, e mais tarde no Bahrein e em Barcelona, a equipe se manteve competitiva, mais cometeu muitos erros que quase custaram o título. Beneficiada pelo caso de espionagem, levou o título de equipes. Já entre os pilotos, soube fazer uso do jogo de equipe para levar a taça com Raikkonen

(Positivo) 8 - A Nova geração – Poucas vezes uma temporada marcou a ascensão de tantos nomes promissores. Lewis Hamilton, Heikki Kovalainen, Sebastian Vettel e Adrian Sutil estrearam na categoria fazendo barulho e impressionando a todos. Hamilton quase levou o título, terminando como vice. Kovalainen fez milagre com a Renault e ainda conquistou um pódio no Japão. Vettel fez provas formidáveis com o carro da modesta Toro Rosso e deixou a impressão de também ser fenômeno. E Sutil, com o sofrível carro da Spyker, mostrou muito talento e prometeu fazer muito mais em 2008 se tiver um carro melhor.

(Negativo) 9 - Os aposentados – Alexander Wurz já abandonou o “barco” e sequer veio para o GP Brasil. Agora, Ralf Schumacher e Giancarlo Fisichella tentam salvar suas carreiras, conseguindo um cockpit para 2008. Ralf já teve seus bons dias nos tempos de Williams, mais hoje, nada mais é do que um piloto quase desempregado, sem grandes amigos ou alternativas para o futuro. Já Fisico é querido na Fórmula 1. Todos simpatizam com o italiano, mas os anos de “secundarismo” na Renault pesam contra o piloto. Após ser escudeiro de Alonso, Giancarlo viu Kovalainen estrear este ano na Renault e conseguir melhores resultados. Salvo surpresas, Ralf e Fisico são fortes candidatos a aposentadoria da F-1.

(Negativo) 10 - Rubens Barrichello – Na pior temporada da carreira, Rubens Barrichello sentiu na pele o que é guiar um carro difícil e lento. Pela primeira vez, Rubinho não somou um único ponto na temporada e viu o companheiro Jenson Button ter as mesmas dificuldades e ainda assim, somar pontos. Sinal de decadência? Para Rubinho não! A temporada foi ruim mais a perspectiva é por uma temporada muito melhor em 2008. A grande verdade é que o modelo RA 107 realmente foi um projeto que nasceu errado. Não evoluiu, não rendeu o esperado e não deu frutos.

Williams confirma dupla de pilotos para 2008

Muitos foram os boatos apontando uma suposta transferência de Nico Rosberg para a McLaren, em substituição ao espanhol Fernando Alonso. No entanto, por precaução, a equipe Williams resolveu se antecipar e confirmou que Nico seguirá no time inglês na próxima temporada da F-1. Campeão da Gp2 em 2005 e atuando pela Williams nos dois últimos campeonatos, Rosberg fez uma boa temporada 2007. Nono colocado ao fim do campeonato, Nico surpreendeu a todos por posicionar o mediano carro da Williams entre os bólidos de equipes como BMW e Renault, consideradas terceira e quarta forças da categoria.

Frank Williams ainda aproveitou a oportunidade para anunciar o japonês Kazuki Nakajima como segundo piloto do time no próximo Mundial. Melhor estreante da atual temporada da Gp2, Nakajima disputou uma única prova na F-1, justamente o último GP do Brasil, e agora parte para sua primeira temporada completa. Desta forma, com a definição de mais alguns cockpits, fica cada vez mais evidente o retorno de Fernando Alonso para a equipe Renault. Ainda segundo as últimas informações, Nelsinho Piquet deve mesmo ser confirmado como segundo piloto do time francês.

Schumacher "desenferruja" e guia Ducati campeã

Michael Schumacher se aposentou da F-1 no fim da temporada de 2006. No entanto, a paixão pela velocidade continua firme e forte no alemão. Prova disso foi a experiência inusitada sentida pelo alemão no início do mês: após a prova de encerramento do Mundial de Moto GP (GP da Comunidade Valenciana, no circuito Ricardo Tormo), Schummy pôde guiar a Ducati modelo 2007 que levou o australiano Casey Stoner ao título mundial de Moto GP, conquistando dez vitórias em 18 provas disputadas. Bem adaptado logo de cara, Schumacher registrou um tempo 6s acima do tempo recorde da pista, estabelecido por Dani Pedrosa. O alemão, sem dúvida alguma, é um fora de série.

Vice-campeão, Hamilton lança autobiografia

Lewis Hamilton estreou este ano na F-1, mais já tem muita história para contar. Prova disso é a recém lançada autobiografia do piloto. No livro, sucesso de vendas na Inglaterra, o piloto da McLaren trata de temas como a estréia no Gp da Austrália, a primeira viória no Gp do Canadá e o difícil relacionamento com o companheiro de equipe Fernando Alonso. Hamilton afirma em vários trechos que, durante boa parte do ano, o chefe da McLaren Ron Dennis lhe pediu que se esforçasse para deixar Alonso mais a vontade dentro do time. No entanto, as tentativas de melhorar o relacionamento com o piloto espanhol não deram certo e só vieram a piorar durante o ano.

O volante da discórdia!

A McLaren passou de todos os limites no intuito de defender o pupilo Lewis Hamilton. No Gp Brasil de F-1, Hamilton perdeu o campeonato devido a dois erros fatais. No primeiro, logo na primeira volta, Hamilton escapou da pista ao fim da Reta Oposta. Já no segundo, o inglês pressionou o botão N no volante da McLaren. O tal "N" nada mais é do que o botão para neutralizar as marchas do carro. Hamilton pressionou o botão de forma acidental, como ficou provado até mesmo num vídeo divulgado pela Fórmula 1 e publicado no Youtube.

No entanto, no intuito de limpar "a barra" do inglesinho, a McLaren divulgou que Hamilton não errou, mas sim, enfrentou problemas no câmbio. Obviamente que, para sustentar a idéia, o time divulgou uma foto - só que de 2005 ou 2006 - para comprovar a afirmação. A imprensa especializada não engoliu a história e todos continua acreditando que Lewis realmente errou ao apertar o botão "N" do volante.

Bye bye Mr. Alonso!

Durou menos de um ano a parceria Fernando Alonso e McLaren. Após quatro vitórias, duas poles e 109 pontos somados, o piloto espanhol garantiu a terceira posição no Mundial, mais sofreu um desgaste fora do comum dentro do time. Reclamando do tratamento diferenciado dado pela equipe ao estreante Lewis Hamilton, Alonso se desentendeu com Ron Dennis, acusou a equipe de sabotagem e ainda foi personagem fundamental no caso de espionagem, denunciando o próprio time. No final, o desfecho não poderia ser diferente: A McLaren abriu mão do contrato com o espanhol, válido até o fim de 2008. Com isso, o espanhol fica livre para negociar com a equipe que desejar visando a próxima temporada. Opções não faltam: Renault, Red Bull e Toyota já estenderam tapete vermelho para o espanhol. Agora, resta o bicampeão fazer a opção mais acertada.

Aos 37 anos, Barros anuncia saída da Moto GP

Foram mais de 16 temporada na principal categoria do motociclismo mundial e Alex Barros resolveu dizer adeus à Moto GP. Recordista de corridas, com 245 largadas, Barros fez história por representar o Brasil durante tanto tempo numa categoria marcada por receber nomes como Kevin Schwantz, Michael Doohan e Valentino Rossi. Com sete vitórias no currículo e tendo terminado por cinco vezes na quarta posição do mundial de pilotos, Barros se despede da Moto Gp competindo no Gp da Comunidade Valenciana pela equipe Ducati Pramac Dantin. Barros estudava até a possibilidade de uma transferência para o Mundial de Superbike, onde competiu em 2006. No entanto, questões financeiras acabaram pesando. O caminho natural de Barros deve mesmo ser a aposentadoria das pistas, tornando-se um empresário ou gerenciador de novos talentos.

Bicampeão com asas?!

Fernando Alonso pode tomar um rumo totalmente inesperado para a temporada 2008 e optar por correr na equipe Red Bull. Sem conseguir adequar seu desejo com as intenções apresentadas pela Renault (sobretudo no que diz respeito ao tempo de contrato), o espanhol estaria planejando correr pela equipe dos energéticos, formando possivelmente dupla de pilotos com o australiano Mark Webber, amigo pessoal de Alonso.
Interessante observar que no fim de semana do Gp da Bélgica, Alonso foi visto conversando com Christian Horner, diretor da Red Bull, no motorhome da equipe. Na ocasião, não se suspeitava de qualquer intençao do piloto de migrar para a equipe num futuro próximo. Diante de sua situação insustentável na Mclaren, Alonso deve partir para um desafio de um ano pela equipe austríaca, para em 2009, aterrisar em um time de ponta (Ferrari ou BMW).

Ferrari celebra vitória em Maranello

Uma temporada coroada com dois títulos mundiais não poderia ser finalizada de outra forma a não ser com uma foto para reunir todos com participação nas conquistas. Em Maranello, casa da Ferrari, Luca di Montezemolo, Jean Todt, o campeão Kimi Raikkonen, o brasileiro Felipe Massa e o heptacampeão Michael Schumacher se reuniram com os demais integrantes da equipe (cerca de 500 pessoas) para celebrar um ano atribulado, porém vitorioso. A Ferrari foi sim competente durante a temporada, porém, também se aproveitou da falta de gerenciamento da Mclaren, além é claro do escandaloso caso de espionagem, que excluiu os ingleses do campeonato de equipes.

O protegido e a despedida!

Duas fotos registradas pela agência LAT em Interlagos, após o GP do Brasil, ajudam a compreender bem o clima vivido pela equipe McLaren em 2007 e que culminou numa derrota decepcionante para a Ferrari.

foto 01: Ron Dennis consola "seu pupilo" após a perda de um dos títulos mais ganhos da história da Fórmula 1.
foto 02: Alonso se despede de integrantes da equipe no clima de "muito obrigado e até mais!" O espanhol não teve vida fácil dentro do time, reclamou que jamais foi tratado como bicampeão e que Hamilton foi beneficiado.

De volta para casa?

Alonso perdeu a chance de conquistar o tricampeonato mundial, teve sua relação com a McLaren totalmente desgastada e não planeja ficar nem mais um dia na equipe inglesa. Diante disso, são cada vez maiores os rumores indicando um retorno do piloto espanhol para a equipe Renault. Pelo time francês, Alonso conquistou seus dois títulos mundiais e sob a observação de Flavio Briatore, levou a equipe a outros dois títulos de Construtores.
Um retorno de Fernando representaria algumas mudanças no time. Giancarlo Fisichella perderia definitivamente seu lugar. Estreante em 2007, Heikki Kovalainen poderia promover uma troca de lugar com Alonso, migrando para a McLaren. Desta forma, restaria a Nelsinho Piquet a chance de formar dupla de pilotos com Alonso na Renault de 2008. Obviamente que ainda não há nada acertado, mas os boatos indicam que o único empecilho para a assinatura de um novo contrato entre Fernando e o time seria o tempo de duração: o bicampeão deseja apenas um ano, diante de três anos da equipe.

Imprensa espanhola "massacra" Hamilton

É obvio que a imprensa espanhola não ficaria de forma alguma do lado de Lewis Hamilton. No entanto, a derrota de Fernando Alonso e todas as situações passados pelo bicampeão do mundo durante o ano parecem ter mexido com os brios da imprensa catalã. Jornais como o "Marca" e o "As" trataram de passar Hamilton como o grande derrotado da temporada. Além de passar a idéia de que Hamilton foi o "pupilo" que decepcionou, os tablóides trazem informações referentes a todas as ajudas recebidas por Lewis durante a temporada, com o possível intuito de torná-lo campeão do mundo. Não acredito em manobra para se fazer um campeão mundial. É óbvio que a torcida geral da categoria era por uma vitória de Lewis e que a Mclaren sem dúvida deu mais atenção ao inglês do que para Alonso. No entanto, mesmo com tudo isso, Hamilton acabou desperidçando uma chance fantástica de levar o campeonato. Uma sucessão de fatos acabaram minando as chances de título e o piloto nada teve a fazer. Para a McLaren, nada pior do que ter dois grandes pilotos e não traduzir todo o favoritismo em título. Título que, aliás, está longe da McLaren desde o último campeonato de Mika Hakkinen, em 1999.