Com López, Argentina volta ao grid da F1

A Argentina voltará a ter um piloto na Fórmula 1. Em evento realizado na noite desta segunda-feira (25) na Casa Rosada, sede do governo em Buenos Aires, José María López foi confirmado como o primeiro piloto da equipe USF1 para a temporada de 2010.

O anúncio põe fim a vários meses de especulações. Primeiro, existiam dúvidas de que a USF1 não alinharia ou sequer definiria seus pilotos para este ano, devido às condições financeiras, que não lhe permitiriam um avanço no projeto de ingressar na F-1. Depois, a onda de boatos se dava por conta da presença ou não de López na equipe. A confirmação do piloto argentino estava programada para o começo de dezembro. Depois, passou para o fim do ano passado e só veio a acontecer hoje, já no fim do mês de janeiro.

Além de contar com o apoio de Carlos Reutemann, vice-campeão mundial de F-1 em 1981, e que atualmente é senador da província de Santa Fé, López teve o apoio irrestrito da presidente Cristina Kirchner. Durante o evento de apresentação, Kirchner destacou o talento do piloto, além da admiração que os fãs argentinos têm por “Pechito” Lopez. Por sua vez, o Ministro do Interior, Florencio Randazzo, afirmou que um país tão apaixonado por automobilismo como a Argentina não poderia permanecer fora da F-1.

Os hermanos não tinham um representante na principal categoria do automobilismo mundial desde 2001, quando Gastón Mazzacane competiu pela extinta equipe Prost. No entanto, para viabilizar a ida de López para a USF1, Cristina Kirchner foi obrigada a tirar dinheiro dos cofres. Segundo o jornal “Clarín”, o governo argentino bancará cerca de US$ 2 milhões dos US$ 8 milhões necessários para a entrada do piloto na F-1.