Quando o xeique Maktoum Hasher Maktoum Al Maktoum, membro da família real de Dubai, deu o ponta-pé inicial na A1 GP, uma categoria definida como a Copa do Mundo do Automobilismo, as mais diversas nações se empolgaram com a idéia. Afinal de contas, nascia ali uma categoria sem grandes gastos, com um nível técnico bom e que iria premiar não um piloto ou equipe, mas sim, uma nação como a grande campeã.
Bom, até aí, tudo muito legal e bonito. Na corrida inaugural, em Brands Hatch, na Inglaterra, as coisas pareciam até mais do que perfeitas. O tal milionário xeique havia conseguido reunir bons pilotos e ainda, um público só visto em categorias de renome internacional. Para melhorar, um piloto emergente como Nelsinho Piquet venceu as duas corridas do fim de semana, mostrando que a categoria tinha credibilidade. Além dos pilotos, outras celebridades como o jogador Ronaldo (o fenômeno do Real Madrid), o ex-piloto Emerson Fittipaldi, o jogador Luís Figo (atacante da Internazionale), e até Nelson Mandela (ex-presidente da África do Sul) foram convencidos a emprestar seu prestígio para o novo certame.
Só que o projeto desandou. A disputa tomou ares amadores piores do que os campeonatos nacionais. Pilotos de nível técnico baixíssimo entraram na disputa, os patrocinadores não vieram, o Brasil se perdeu e a França, contando com uma dupla apenas competente (Alenxadre Premát e Nicolas Lapierre), garantiu em Laguna Seca o título da primeira, e quem sabe, última temporada da tal A1 GP. Se realmente acabar, a categoria não deixará saudade, com exceção para alguns pilotos, como Jos Verstappen e Alex Yoong. Praticamente ex-pilotos em atividade, que viam na A1 a última chance de mostrar algo. E mesmo assim, mostraram pouco...muito pouco.
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