domingo, março 12, 2006

Treino no estilo "Superpole" devolve graça e disputas à F-1

Desde 2003, a Federação Internacional de Automobilismo promoveu nada menos do que 4 mudanças no formato de disputa do treino classificatório para a definição do grid de laragada das provas do Mundial. No entanto, apenas o último, justamente o que entrou em vigor neste fim de semana, no Bahrein, parece conseguir o que há muito tempo vinha se buscando: trouxe à tona as disputas entre os pilotos, algo que parecia em extinção na categoria.

Dividido em 3 fases, o treino realmente premia com a pole aquele que for o melhor no conjunto da ópera. Em outras palavras: o piloto que melhor poupar equipamento nas duas fases de 15 minutos, mas que conseguir posicionar-se entre os 10 primeiros, e que, em seguida, conseguir se arriscar em pelo menos uma volta voadora na última fase de 20minutos, obterá a pole position. Foi justamente o que fez Schumacher. Depois de ficar entre os cinco mais rápidos nas duas primeiras fases, o alemão, de tanque cheio, soube gastar a gasolina na hora certa e acertar uma boa volta no momento em que os demais tentavam diminuir o volume de combustível. Só que a pista piorou no fim do treino (momento este que Schummy já tinha volta boa registrada), o vento no deserto aumentou e Schumacão se viu surpreso com a conquista da 65ª pole da carreira, igualando o recorde histórico do inesquecível Ayrton Senna.

Na mesma tocada, Felipe Massa conseguiu uma excelente primeira fila, largando na segunda posição, logo em sua prova de estréia na Ferrari. Para a Honda e a Renault, então favoritas à pole, restou mesmo muita desculpa e promessas de uma corrida bem disputada.