Rubens Barrichello sempre foi conhecido como um piloto muitas vezes ‘‘chorão’’. Tal fama ganhou muita divulagação em seus 6 anos de Ferrari, quando cansou de ter de dar explicações, muitas vezes sem pé nem cabeça, para justificar maus resultados.
Na Honda, seu novo time, um novo Barrichello parecia surgir para a Fórmula 1. Afinal de contas, 14 anos na categoria ensinam qualquer piloto que, nada melhor do que uma motivação renovada para que se busque vitórias e bons resultados.
Só que este Barrichello parece ter se cansado muito cedo. Logo após sua primeira prova pela Honda, bastante prejudicada pelo fato de ter perdido a terceira marcha de seu carro logo após o primeiro pit stop, Rubinho já adotou um discurso que espanta pela falta de ânimo: ‘‘Talvez ainda não estejamos realmente preparados para vencer corridas como achávamos que estávamos’’. Ninguém quer que Rubens acredite que já na próxima corrida chegará derrotando Alonso, Schumacher e Raikkonen fácil-fácil. No entanto, todos querem, principalmente, os brasileiros e os japoneses da Honda, que ele demonstre a mesma motivação que o impulsionou durante os testes de pré-temporada, quando a Honda mostrou-se o equipamento mais confiável.
Ruim, todos sabem que o carro da Honda não é. Button largou em terceiro e após bons duelos, terminou em quarto, grudado em Raikkonen, o terceiro colocado. Dizer que o carro não conseguirá nada neste ano, quando ainda temos 17 corridas pela frente, soa de modo estranho e exagerado. A prova na Malásia será o próximo desafio de Rubinho para rever seus conceitos.
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