Será que a sorte abandonou Raikkonen???
Esta palavrinha mágica definiu em muitas ocasiões os destinos das carreiras de muitos pilotos. Com Stirling Moss, brilhante piloto britânico da década de 50, os quatro vice-campeonatos mundiais ilustram bem a situação encarada por um competidor que teve o azar de correr na mesma época da lenda Juan Manuel Fangio, argentino pentacampeão do Mundo.
Nos anos 70, o sueco Ronnie Petterson era o exemplo de piloto veloz, aguerrido e de poucos erros. No entanto, as quebras de sua Lotus eram tão rotineiras que o piloto faleceu após uma batida em 78 sem ter feito algo de muito siginificativo na categoria. Alguns anos mais tarde, o grande destaque veio a ser Gilles Villeneuve. O canadense, oriundo de competições de esqui em Quebec, acabou chegando à Fórmula 1 e logo se tornou um show-man. Rápido, agressivo e considerado um destruidor de carros, Gilles sentiu na pele o peso de muitas vezes não ter a sorte ao seu lado. Muitas quebras, imprevistos e um grave acidente que veio a lhe tirar a vida em Zolder, na Bélgica, puseram um ponto final na carreira do pai de Jacques Villeneuve.
Não acredito que Raikkonen vá ter o mesmo destino de insucesso. O vice-campeonato do ano passado mostrou a força e consistência do finlandês. A questão é que, nem mesmo o piloto agüenta mais ver sempre seu McLaren parando no meio da pista, seja por pane hidráulica, seja por motor, seja por sei lá mais o que. Kimi certamente fará um bom Mundial em 2006, como já mostrou após a supreendente terceira posição no Bahrein. No entanto, para lutar pelo título, certamente terá que ter a SORTE ao seu lado, algo que não vem acontecendo nos últimos anos.
1 Comments:
Pergunta: Ele já teve sorte?
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