F-1: Alonso, contra tudo e contra todos!
Na semana que se seguiu da etapa chinesa, Fernando buscou apontar culpados para o seu insucesso. Primeiro, começou culpando a todos de um modo geral. Depois, tratou de "descarregar" a metralhadora de críticas de forma individual. Começou pela equipe Renault, depois, foi para os pneus Michelin e caiu nas costas de Giancarlo Fisichella, o "companheiro de equipe que não lhe ajudou nos momentos difíceis" (palavras do próprio Alonso). O campeão mundial teve seu "bug". Travou. Teve o famoso "apagão". Diante do empate com Schumacher na tabela de pontos e da desvantagem em número de vitórias (7 contra 6), Fernando se viu sozinho nessa luta. De malas prontas para a McLaren, Alonso já não conta na Renault com toda a retaguarda que um aspirante ao título deveria ter. No entanto, o asturiano está tendo aquilo que plantou.
Fernando é um ótimo piloto - o melhor dessa nova geração que tem Kimi, Massa, Kubica e etc - mas está sendo envolvido pela pressão da imprensa e pela força de reação da Ferrari e de Schumacher. De uma situação em que todos assistiram aos mandos e desmandos do time italiano, Alonso não conseguiu trazer para seu lado a força popular e da mídia. Culpa de sua díficil personalidade? Talvez. Alonso é um grande piloto, mas só será realmente grande o bastante quando souber fazer o uso total do poder de sua imagem e de suas declarações. Suas atitudes nesta semana não foram de um grande campeão, mas sim, de um piloto que não aceita a derrota e que procura encontrar culpados. Alonso terá duas provas pela frente para mostrar que tem talento de sobra para conquistar o bi e para abrir mão de "apagões" que assolam os esportistas em momentos decisivos.
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