quinta-feira, novembro 05, 2009

Presidente mantém mistério sobre Renault

A montadora Renault resolveu manter o mistério por mais algumas semanas, mas os indícios apontam que a marca francesa pode mesmo deixar a Fórmula 1, seguindo os exemplos de BMW, Toyota e Honda. Presidente Mundial da Renault, o brasileiro Carlos Ghosn se recusou a falar do resultado da reunião de emergência, realizada ontem em Paris, na França.

Em entrevista à imprensa durante evento de apresentação dos carros ecologicamente corretos da montadora, Ghosn pediu paciência e garantiu que até o fim do ano, a empresa fará um anúncio oficial para falar sobre a estratégia com relação à participação da Renault na Fórmula 1.

A tendência é que após um ano cheio de turbulências, principalmente após o episódio envolvendo o GP de Cingapura de 2008, o time francês não participe do mundial de 2010. No entanto, a Renault manteria o fornecimento de motores para a equipe Red Bull, que fazendo uso dos propulsores da marca, conquistou o vice-campeonato de pilotos e equipes.

Vale lembrar que nesta quinta-feira, em entrevista ao jornal francês “L’Equipe”, Bob Bell e Jean-François Caubet, atuais chefes de equipe da Renault, garantiram que a marca estaria totalmente comprometida em participar do mundial do próximo ano. No entanto, as evidências de uma possível retirada se tornaram mais fortes diante da insistência do presidente Carlos Ghosn de não tratar sobre o assunto no momento.