A dança dos cockpits será mais intensa do que se desenhava para a temporada 2007 da Fórmula 1. O australiano Mark Webber, que parecia bem sólido na Williams para 2007, vai deixar Grove após duas temporadas de pouco sucesso. O jornal "AS" informou nesta semana que já está certo o retorno de Juan Pablo Montoya ao time de Frank Williams na próxima temporada. O colombiano vai ocupar o posto de Webber, que também "volta" à Red Bull, uma vez que o magnata Dietrich Mateschitz adquiriu a equipe Jaguar no fim de 2004. Em um primeiro instante, o quebra-cabeça da F-1 parece complexo. Começou a ser montado quando a McLaren surpreendeu no anúncio de Fernando Alonso, nos dias derradeiros de 2005, para o ano que vem.
Montoya e Kimi Raikkonen fizeram bico, cada um à sua moda, e logo decidiram deixar a escuderia de Ron Dennis. Raikkonen correu atrás da Ferrari, de onde sempre recebeu elogios, e foi aceito. Só não aceitava correr ao lado de Michael Schumacher, condição não bem quista. E como o alemão vai prolongar a carreira, o acordo, assinado, foi para a gaveta e Kimi continuou a busca. Bom para Felipe Massa, que deve seguir em Maranello. Concomitante a isso, Juan Pablo tratou de ir atrás de Red Bull e BMW, que lhe fizeram propostas mas logo desistiram de sua contratação. A Renault, cativada pelo desempenho dominante, prometeu gastar o dinheiro que fosse para substituir Alonso à altura. E viu em Raikkonen a melhor opção. Flavio, dizem, ofereceu quase US$ 65 milhões ao nórdico. E em Magny-Cours, na casa francesa, o anúncio de dois anos — com opção de renovação por mais um — será feito, garante o "AS".
Não satisfeita com os propulsores Ferrari, que não se adaptaram ao RB2, a Red Bull se entusiasmou diante da performance da Renault e iniciou negociações para ter ao menos seus motores no ano que vem. Aos campeões, foi uma mão na roda. Ou melhor, foram duas. Porque Flavio Briatore, a princípio, poderia negociar o pupilo Heikki Kovalainen, que já quer deixar de lado o papel de "test-driver". E é justamente neste contexto que surge Webber na história: o dirigente italiano também deu um jeito de pôr o australiano no acordo. Aliás, impor. Agora, a situação está nas mãos da Red Bull, que contando em manter o seu piloto melhor posicionado no campeonato, teria três pilotos para duas vagas. De fato, o quebra-cabeça da F-1 é bem complexo para o próximo mundial.
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