F-1: Honda promove mudanças em busca de melhora de desempenho nas provas da América

Uma bela pré-temporada, um começo de Mundial razoável e depois a crise total culminando em Silverstone. Foram-se oito provas e a Honda resolveu sentar e analisar o que lhe afastou das primeiras posições neste início de campeonato. Numa reunião realizada após o GP da Inglaterra, duas importantes decisões foram tomadas. A primeira já havia sido revelada: de que Geoff Willis seria afastado de seu papel nas pistas e que ficaria concentrado exclusivamente no desenvolvimento do modelo RA106 na fábrica de Brackley. A segunda é que a equipe vai tomar sua própria decisão de qual tipo de pneu deve escolher para o fim de semana de GP.

A equipe chegou à conclusão de que sobrecarregar Willis é um erro crasso. Além de trabalhar em cima do modelo da Honda, Geoff tinha de se "desdobrar" para estar envolvido nas áreas de engenharia e estratégia, o que fazia com que o trabalho não fosse totalmente bem feito. Agora, Willis nem viaja para a América, nas provas do Canadá e dos EUA. O substituto é Jacky Eeckelaert, que foi uma espécie de supervisor durante o GP da Inglaterra. Neste contexto, a Honda também não descarta que seja realizado um certo remanejamento de determinados papéis no grupo.

A outra decisão do time é controversa. A Honda continuará ouvindo todas as análises e projeções da Michelin - como sempre faz - nas duas próximas etapas, mas ficará com a última palavra sobre qual tipo de pneu deverá usar durante o sábado e o domingo das corridas. Tal estratégia foi usada nas três primeiras provas do ano, sem ter bons resultados. O chefe da equipe, Nick Fry, afirmou que agora o time se sente melhor preparado para tomar tais decisões, em busca de um melhor desempenho. No momento, a Honda soma 29 pontos no Mundial, 77 pontos a menos que a líder Renault e foi obrigada a acender as "luzes de atenção" principalmente após a prova da Inglaterra, quando pela primeira vez no ano, a equipe saiu de um autódromo sem somar pontos.