Schumacher passeia em Hockenheim e faz Alonso mudar planos na luta pelo Bicampeonato
O escaldante calor alemão, que chegou aos 35ºC (55ºC na pista), beneficiou o rendimento dos pneus Bridgestone. Os compostos japoneses, que equipam a Ferrari e que serão os únicos na categoria no próximo Mundial, mostraram novamente um desempenho muito superior aos Michelin, que sofreram de desgaste prematuro, sobretudo com a formação de bolhas, que acabaram por limitar qualquer chance de um bom resultado dos times calçados pelos compostos franceses. Aliás, a Bridgestone, com mais esta vitória (a 100ª de sua história na categoria máxima do automobilismo) também comprovou o grande salto de qualidade apresentado desde a etapa da França, em Magny-Cours, quando a Ferrari também venceu com Schumacher.
Para a Renault de Alonso, a prova não poderia ter sido mais decepcionante. Além dos pontos descontados por Schumacher e do desempenho decepcionante dos pneus, o time francês ainda sofreu uma grande derrota em termos de performance no modelo R26, devido à proibição do uso dos amortecedores de massa - sistemas utilizados desde a temporada passada - que apresentam o papel de proporcionar um maior equilíbrio do carro em termos de compensação de peso. Neste sentido, aos trancos e barrancos, Alonso conseguiu salvar apenas uma modestíssima quinta posição, que lhe deu quatro pontos a mais na tabela. Fisichella também não foi longe, comboiando o companheiro de time, ao chegar em sexto.
Os Brasileiros: Se o fim de semana foi dos melhores para Felipe Massa, ao obter novamente a segunda posição (conquistando seu quarto pódio no ano), o mesmo não pode ser dito para Rubens Barrichello. Após largar em sexto no grid, o piloto da Honda fazia boa prova, ameaçando até mesmo Alonso e Fisichella. No entanto, vítima do motor superaquecido, Rubinho abandonou mais uma vez na temporada, deixando para a etapa da Hungria a expectativa por um melhor resultado.
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