quarta-feira, julho 05, 2006

F-1: Em queda livre, Williams pensa em mudança geral e mostra pessimismo para etapa da França

Para uma equipe de três décadas, títulos e vitórias, ser a última dentre os que completaram uma corrida, atrás de um carro que só conseguiu no último domingo seu primeiro ponto na F-1, chega a ser patético. A Williams não consegue ser, desde 1997, um time de ponta. E as mudanças são necessárias e inevitáveis. O diretor-técnico Sam Michael avaliou nesta semana que após o nono lugar de Nico Rosberg, lanterna daqueles que completaram o GP dos EUA, muita coisa precisa ser modificada. Aliás, muita coisa não é a expressão mais correta. Tudo tem que ser modificado para que melhores resultados sejam possíveis. Segundo o dirigente, o time apresenta um grupo que não apresenta problemas em termos de trabalho, mas que precisa se concentrar mais e dar um passo à frente em termos de performance.

Sam seguiu dizendo que o foco da equipe agora é voltar ao topo. De fato, trata-se de algo necessário. A Williams não vence desde 2004, na última prova de Juan Pablo Montoya pela escuderia, no Brasil. Não sai na pole desde o GP da Europa do ano passado, quando lá corria Nick Heidfeld. O grande problema dos carros, nestes últimos anos, encontra-se na aerodinâmica. E com o FW28 não foi diferente. Para um dos homens de confiança de Frank Williams, a equipe precisa de algumas evoluções nesta área e apenas um programa geral bastante eficaz será capaz de melhorar todo o desempenho. Cético quanto a um bom desempenho na próxima etapa, o GP da França, em Magny-Cours, Sam Michael previu dificuldades, já que o circuito é de eficiência, justamente área em que a equipe inglesa encontra-se fraca no momento. O resultado em Indianápolis derrubou a Williams para o oitavo lugar no campeonato, ficando a frente apenas de Toro Rosso, MF1 e Super Aguri.