
Em Jerez de la Frontera, uma queda logo na primeira curva acabou com qualquer pretensão de vitória. Neste fim de semana, no Catar, passadas duas semanas, a história foi bem diferente e a verdade foi reestabelecidade ao Mundial de Moto GP, principal categoria de motovelocidade. A vitória incontestável de Valetino Rossi na pista de Losail serviu para mostrar de uma vez por todas - se é que restavam dúvidas -- que o italiano é o grande piloto a ser batido, mesmo quando não conta com o melhor equipamento do grid.
Partindo na sexta posição, Rossi já era terceiro na primeira curva e não demorou a ameaçar a posição do vice-líder, o norte-americano Nicky Hayden. Após ficar 10 voltas no encalço do pole e então líder Casey Stoner, "The Doctor" não só preparou o bote, como passou e abriu boa vantagem para o australiano. No entanto, após algumas voltas, Rossi, com uma moto visivelmente desequilibrada, começou a perder rendimento diante da Honda. Nisto, Hayden reassumiu a ponta, para perdê-la novamente algumas voltas depois. Depois disso, Valentino foi absoluto e mesmo com uma equipamento (Yamaha) inferior ao de seus adversários, mostrou que os demais pilotos terão de trabalhar muito para tentar destroná-lo nesta temporada.

A vitória de Rossi, que foi muito comemorada pelo italiano, ainda fez com que o heptacampeão igualasse a marca história de 54 triunfos do pentacampeão Michael Doohan. Completando a prova no Catar, Hayden foi o segundo colocado e o líder do certame, o italiano Loris Capirossi, terminou em terceiro, fechando o pódio. Na tabela de classificação, Loris (Ducati) tem 41 pontos, diante de 36 de Hayden (Honda) e 30 do espanhol Dani Pedrosa (sexto colocado na etapa em Losail). Rossi já aparece em quarto, somando 27 pontos.
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